Na Austrália, um achado notável em Queensland revelou a maior concentração de **pegadas de dinossauros na Austrália** por metro quadrado já registrada. Descobertas como essa são de grande importância para a paleontologia, pois fornecem evidências diretas do comportamento e da ecologia de dinossauros que viveram há milhões de anos. A preservação dessas pegadas em rochas conta a história de como esses animais interagiam com o ambiente.
O fóssil descoberto, com cerca de 200 milhões de anos, contém as marcas de 47 dinossauros distintos. As pegadas, preservadas em uma rocha que antes fazia parte de uma escola, oferecem um vislumbre da vida desses animais pré-históricos. As pegadas tridáctilas, semelhantes às de aves, são um lembrete da ligação evolutiva entre dinossauros e aves.
Essas pegadas foram identificadas como pertencentes ao Anomoepus scambus, herbívoros que se locomoviam em duas pernas, possuíam braços pequenos e um bico. A disposição das pegadas de dinossauros na Austrália revela que esses animais se moviam a uma velocidade moderada, sugerindo um comportamento calmo. Os cientistas puderam estudar os detalhes que não são visíveis a olho nu usando imagens 3D.
Segundo Anthony Romilio, o pesquisador por trás da descoberta, este achado representa um retrato sem precedentes da existência, comportamento e movimento de dinossauros. Os estudos revelaram ainda que os _Anomoepus_ foram abundantes na região central de Queensland. Após a descoberta inicial, outras pegadas foram encontradas em uma rocha maior na entrada do estacionamento da escola, revelando vestígios de um dinossauro ainda maior.