A Neura, especializada em estudos comportamentais, em parceria com a PiniOn, revelou sete Perfis impermanentes 2025 que prometem moldar os comportamentos da sociedade. A pesquisa “A Permanência da Impermanência” indica como esses grupos, com diferentes perspectivas sobre a vida e o futuro, impactarão hábitos e decisões. O estudo, com mais de 3 milhões de participantes, mostra que 80% acreditam ser possível viver mais e melhor, mas apenas 4% se planejaram para isso. Essa diferença levanta questões sobre como encaramos o envelhecimento e a necessidade de adaptação.
A Neura identificou sete clusters, cada um com características específicas. Os pessimistas (38%), principalmente mulheres jovens de 18 a 24 anos, sentem-se pressionadas e sem controle sobre suas vidas. Bruno Stassburger, pesquisador da Neura, atribui isso à pressão social e responsabilidades precoces. Já os otimistas (19%), em sua maioria homens acima de 60 anos, valorizam experiências e encaram o futuro positivamente. Os utopistas (18,4%) confiam na ciência e nas Age Techs para garantir um futuro promissor.
O CEO da Neura, Andre Cruz, relaciona esse otimismo à crença no progresso tecnológico. Os progressistas (9,1%) adotam hábitos saudáveis para uma vida mais longa, enquanto os relativistas (7%) evitam pensar no futuro e temem o envelhecimento. Stassburger observa que esse grupo nega as mudanças e possíveis perdas de autonomia. Os idealistas (5%), concentrados na classe A e entre 25 e 39 anos, desejam viver mais, mas sem mudar seus hábitos. Por fim, os protagonistas (4%) planejam ativamente sua longevidade, adaptando-se às mudanças. Cruz os descreve como estratégicos, investindo em planejamento pessoal desde cedo.
Entender esses Perfis impermanentes 2025 é crucial para antecipar mudanças sociais e culturais. A Neura enfatiza a importância da flexibilidade e adaptação. Cruz afirma que a vida não é linear e aceitar as mudanças é essencial. A pesquisa destaca a importância de repensar como vivemos, impactando negócios e marcas. Compreender as perspectivas sobre o futuro permite criar soluções e produtos mais alinhados com as necessidades da sociedade, segundo Stassburger. A pesquisa nos convida a refletir sobre longevidade, bem-estar e qualidade de vida num mundo em constante transformação. Como nos encaixamos nesses perfis e como podemos nos preparar para o futuro? A pesquisa da Neura oferece um ponto de partida para essa reflexão.
Via Startupi
