Tipos de mofo em casa são comuns e podem causar problemas de saúde. Identificar o tipo de fungo é importante, pois nem todos são igualmente perigosos. Apesar da crença popular de que a cor indica a periculosidade, essa relação não é tão simples. Entender os diferentes tipos de mofo em casa e suas características auxilia na prevenção e no tratamento de problemas relacionados.
Um dos tipos de mofo em casa mais frequentes é o mofo verde encontrado em pães. Esse mofo geralmente é composto por Aspergillus, Penicillium e Cladosporium. O Aspergillus está associado a alergias e infecções. Em casos graves, seus esporos podem causar doenças como necrose e infarto. O Cladosporium, por sua vez, cresce em móveis, estofados e superfícies úmidas, causando sintomas como coriza e irritação nos olhos.
Outro tipo de mofo em casa é o azul, frequentemente visto em cascas de laranjas. Ele é causado pelo fungo Penicillium, também presente em tecidos e outros alimentos. Curiosamente, este fungo é a base da penicilina, um antibiótico descoberto em 1928. O Penicillium dispersa esporos pelo ar, por isso é importante evitar movimentar itens contaminados. O contato com humanos pode levar a irritações na pele e reações alérgicas. Apesar dos riscos à saúde, o Penicillium também tem uso na produção de queijos como gorgonzola.
O temido mofo preto é um grande problema em ambientes úmidos. O fungo Stachybotrys chartarum é frequentemente associado a ele, crescendo em paredes e madeira. O Aureobasidium é outro fungo que pode causar mofo preto, comum em banheiros. Ambos os tipos de mofo em casa podem piorar quadros de asma e alergias. A remoção desses mofos requer produtos específicos ou a ajuda de profissionais. Use luvas ao lidar com qualquer tipo de mofo em casa.
Embora o mofo em casa seja difícil de evitar totalmente, uma boa conservação de alimentos e atenção à umidade são cruciais para a prevenção. Dúvidas sobre tipos de mofo e seus riscos devem ser sanadas com um especialista. Evite o contato direto com o mofo, principalmente se você tem problemas respiratórios.
Via TecMundo
