Após a passagem de Dorival Júnior pelo comando técnico, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) volta a se deparar com a missão de encontrar um novo treinador para a **Seleção Brasileira**. Dorival, contratado em janeiro de 2024 para substituir Fernando Diniz, não conseguiu firmar-se no cargo, apesar de ser reconhecido como um bom técnico e estudioso do futebol.
A escolha de Dorival ocorreu após a CBF ter o sonho de contratar Carlo Ancelotti. A passagem de Fernando Diniz não atingiu as expectativas. A decisão por Dorival Júnior refletiu mais uma necessidade imediata do que uma escolha consensual, evidenciando a crise de identidade no futebol brasileiro e entre os treinadores nacionais nos últimos anos.
A permanência de Dorival no cargo até a Copa do Mundo de 2026 nunca foi uma certeza. Para isso acontecer, a Seleção Brasileira precisaria apresentar um futebol de alto nível, algo que não ocorreu desde a saída de Tite, após a Copa do Mundo de 2022. A missão principal de Dorival era melhorar a posição do Brasil nas Eliminatórias, objetivo alcançado, mesmo com dificuldades.
A seleção ocupa a quarta posição na tabela. A tendência é que se classifique para a Copa, já que as seis primeiras colocadas garantem vaga direta e a sétima tem chance na repescagem. Contudo, a equipe não retomou a sua identidade em campo, e essa responsabilidade não recai apenas sobre o treinador.
O próximo técnico da Seleção Brasileira terá o desafio de motivar os jogadores a renderem mais com a camisa amarelinha. A CBF avalia algumas opções para o cargo de Substituto de Dorival Júnior, considerando nomes já conhecidos e novas apostas no cenário nacional.
Tite surge como uma alternativa viável, por já conhecer a estrutura da Seleção e os jogadores, apesar de não ter obtido sucesso nas últimas Copas do Mundo. Renato Gaúcho é outro nome cotado, conhecido por sua boa relação com os jogadores e experiência em lidar com a pressão da mídia e da torcida, embora careça de experiência em seleções.
Dunga, que surpreendeu ao assumir a Seleção em 2010 sem experiência prévia em clubes, também é lembrado, apesar de seu retorno em 2014 não ter repetido o sucesso da primeira passagem. Filipe Luís surge como uma novidade, após um bom trabalho no Flamengo, mas ainda é considerado uma incógnita devido ao pouco tempo na profissão.
Rogério Ceni, um nome da nova geração de treinadores, também é cogitado, por ter conhecimento do ambiente da Seleção Brasileira. A busca por um Substituto de Dorival Júnior também passa por técnicos estrangeiros. Jorge Jesus e Carlo Ancelotti são os preferidos da CBF, mas a escolha por um estrangeiro enfrenta resistência nos bastidores do futebol brasileiro. Abel Ferreira, do Palmeiras, não vive sua melhor fase e parece ter perdido força na disputa.
A CBF busca um nome que consiga não só classificar o Brasil para a Copa do Mundo de 2026, mas também resgatar a identidade e o bom futebol da Seleção Brasileira.
Via Folha Vitória