A Taxa de desemprego Brasil 2025 registrou uma diminuição no trimestre encerrado em maio, caindo para 6,2%. Essa queda representa uma variação de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que encerrava em fevereiro de 2025, quando a taxa era de 6,8%. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a taxa estava em 7,1%, a situação mostra uma melhora significativa. Os dados são oriundos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 27.
Cerca de 6,8 milhões de brasileiros encontravam-se desocupados entre março e maio de 2025. Comparado ao trimestre anterior, que registrou 7,5 milhões de desocupados, houve uma redução de 8,6%, implicando a saída de 644 mil pessoas do desemprego. Além disso, em relação ao ano anterior, a diminuição foi ainda mais acentuada, com uma queda de 12,3% na quantidade de desocupados, o que corresponde a 955 mil indivíduos a menos fora do mercado de trabalho.
William Kratochwill, analista da pesquisa, destaca que a queda na taxa de desemprego se deve essencialmente ao aumento da população ocupada. Há um incremento de 1,2 milhão de novas vagas, aliado a taxas de subutilização mais baixas. O mercado de trabalho apresenta um aquecimento que reduz a disponibilidade de mão-de-obra qualificada e, simultaneamente, eleva o número de vagas formais.
No trimestre analisado, a população ocupada alcançou a marca de aproximadamente 103,9 milhões. Esse número representa um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e uma alta de 2,5% na comparação com o mesmo período de 2024, o que perfaz um aumento de 2,5 milhões de pessoas inseridas no mercado de trabalho. O índice de ocupação, que avalia a proporção de pessoas empregadas entre aqueles em idade de trabalhar, chegou a 58,5%, um avanço de 0,6 ponto percentual em comparação com o último trimestre e de 1,0 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Outra informação relevante é o recorde de trabalhadores com carteira assinada, que atingiu cerca de 39,8 milhões no setor privado. Embora esteja estável em relação ao trimestre anterior, esse número representa um crescimento de 3,7% na comparação anual. Além disso, o número de desalentados — aqueles que desistiram de buscar emprego e não estão mais incluídos na força de trabalho — caiu significativamente, alcançando o menor percentual desde 2016. A queda foi de 10,6% em relação ao trimestre encerrado em abril e de 13,1% ante o mesmo período do ano passado.
Nessa perspectiva otimista, a Taxa de desemprego Brasil 2025 apresenta dados que refletem um avanço na recuperação econômica, embora persista o desafio de integrar aqueles que ainda se encontram fora do mercado de trabalho.
Via Exame
