Dragon Age e Baldur’s Gate 3: uma discussão recente sobre o futuro da franquia Dragon Age surgiu após o lançamento de Dragon Age: The Veilguard não atender às expectativas comerciais da EA. O CEO da EA, Andrew Wilson, atribuiu isso à falta de elementos de jogos como serviço. No entanto, ex-membros da equipe de desenvolvimento discordam, sugerindo um caminho diferente.
David Gaider, veterano da franquia Dragon Age, que trabalhou na BioWare até 2016, criticou a abordagem da EA, considerando a sugestão de incorporar elementos “jogo como serviço” como míope. Ele argumentou que a EA deveria focar nos pontos fortes de Dragon Age: a experiência single-player, e se inspirar no sucesso de Baldur’s Gate 3.
Gaider defendeu que a EA deveria aproveitar o sucesso passado de Dragon Age, um RPG predominantemente single-player, e aprimorá-lo. Segundo ele, o público continua presente e ansioso por mais jogos da franquia, investindo em um modelo semelhante ao da Larian Studios, desenvolvedora de Baldur’s Gate 3.
Mike Laidlaw, ex-diretor criativo de Dragon Age (BioWare, até 2017), reforçou essa opinião. Ele declarou que abandonaria seu cargo se fosse obrigado a transformar um jogo single-player aclamado em um título puramente multijogador.
Laidlaw destacou a importância de preservar a essência da franquia Dragon Age, mantendo seu foco no single-player. A mudança para um modelo puramente multijogador representaria uma alteração fundamental na identidade do jogo, algo inaceitável para ele.
A discussão levanta uma questão importante: qual o futuro da franquia Dragon Age? A EA seguirá o conselho de seus ex-desenvolvedores ou persistirá em sua estratégia atual? A decisão pode moldar o futuro dos jogos da franquia.
A análise feita por Gaider e Laidlaw aponta para uma possível refocalização em jogos single-player para a franquia Dragon Age. A influência de Baldur’s Gate 3 neste debate é notável, sugerindo que modelos bem-sucedidos no mercado podem inspirar novas abordagens estratégicas.
Via TecMundo