No cenário corporativo desta quarta-feira, a **Petrobras** (PETR4) divulgou seu relatório de produção e vendas do segundo trimestre de 2025, sinalizando um crescimento constante. Enquanto isso, o **Santander** (SANB11) deu o pontapé inicial na temporada de balanços dos grandes bancos. A Ambipar e a Motiva também apresentaram novidades relevantes, completando os destaques corporativos de hoje.
A **Petrobras** (PETR3; PETR4) revelou um aumento notável na produção de óleo equivalente no segundo trimestre de 2025. A empresa está cada vez mais perto de alcançar a marca de 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). No período analisado, a produção média foi de 2,9 milhões de barris por dia.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2025, houve um aumento de 5% na produção. Já em relação ao segundo trimestre de 2024, o crescimento foi de quase 8%. A petroleira também celebrou um recorde na produção total própria no pré-sal, atingindo 2,39 milhões de boed.
Outro marco importante para a Petrobras foi a produção total operada, que alcançou 4,19 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Este número inclui os campos onde a Petrobras atua em parceria com outras empresas, representando um crescimento trimestral de 5,3% e anual de 12,1%.
O Santander (SANB11) iniciou a temporada de balanços dos grandes bancos com um lucro líquido recorrente de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre de 2025. Este valor representa um crescimento de 9,8% em comparação com o mesmo período de 2024, e de 5,2% em relação aos primeiros três meses do ano.
No entanto, o lucro do Santander ficou abaixo da expectativa da Bloomberg, que projetava R$ 3,8 bilhões. Apesar disso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) atingiu 16,4% no período, superando as projeções de 16,3%. O banco continua a se recuperar da crise gerada pelas Americanas no final de 2022.
A Ambipar (AMBP3) comunicou que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu não exigir uma oferta pública de aquisição (OPA) devido ao aumento de participação da gestora Trustee na companhia. A decisão da CVM considerou que não estavam configurados os requisitos necessários para a obrigatoriedade da OPA.
A Motiva (MOTV3) apresentou um lucro líquido de R$ 897,24 milhões no segundo trimestre de 2025. Este resultado representa um salto em relação ao lucro de R$ 267,92 milhões registrado no ano anterior. O desempenho foi impulsionado pela repactuação do contrato da BR-163 no Mato Grosso do Sul.
A otimização contratual da BR-163 resultou em um ativo fiscal diferido na concessão, com um impacto positivo de R$ 480 milhões no resultado do período. Além disso, a Motiva destacou o impacto positivo do fim da operação de barcas no Rio de Janeiro e o início da arrecadação em cinco praças de pedágio da concessionária PRVias.
Excluindo os efeitos não recorrentes, o lucro líquido ajustado da Motiva foi de R$ 398 milhões, uma queda de 3,2% em relação ao ano anterior. As projeções compiladas pela LSEG apontavam para um lucro líquido de R$ 363,8 milhões. Esses são os destaques corporativos de hoje, com dados relevantes para investidores e o mercado financeiro.
Via Money Times