Digitalização é o principal desafio da Caixa Econômica, afirma presidente

Presidente da Caixa destaca digitalização como maior desafio e avança em planos para crédito imobiliário e sustentabilidade.
10/11/2025 às 07:02 | Atualizado há 2 horas
               
Digitalização da Caixa
Vieira destaca desafios da Caixa e expectativas para financiamento e inadimplência. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A digitalização da Caixa Econômica Federal é apontada como o maior desafio a ser superado, segundo Carlos Antônio Vieira, presidente do banco. A instituição busca modernizar seus processos para acompanhar a transformação digital global e quer se consolidar em práticas de sustentabilidade.

Além da modernização, a Caixa pretende ampliar sua atuação no crédito imobiliário para a classe média, um segmento com grande potencial de crescimento. O banco detém atualmente 70% do mercado e mira crescer ainda mais com políticas que devem ganhar impulso com a possível queda da taxa Selic em 2026.

Outro ponto de atenção é a inadimplência no crédito rural, que a Caixa acompanha com apoio a produtores. Em paralelo, investimentos em cibersegurança e inovação estão em curso, com lançamento de um super app previsto para 2026 e projetos para fortalecer áreas como educação, cultura e tecnologia.
A Digitalização da Caixa Econômica Federal se apresenta como o principal desafio a ser superado, conforme declarações de Carlos Antônio Vieira, presidente do banco. A modernização da instituição, em um contexto de transformação digital global, visa também o reconhecimento da Caixa em práticas de sustentabilidade, além de ampliar sua atuação no crédito imobiliário para a classe média.

A Caixa Econômica Federal busca modernizar seus processos. O banco pretende se tornar referência em sustentabilidade. A instituição também quer expandir o crédito imobiliário para a classe média, visando fidelizar clientes e otimizar a oferta de produtos.

O crescimento do crédito imobiliário no Brasil é notável. A evolução saltou de R$ 5 bilhões/ano para R$ 225 bilhões, representando 10% do PIB. Há espaço para expansão, impulsionada pela Caixa, que detém 70% do mercado. O objetivo é alcançar 40% de um mercado ainda maior.

A Digitalização da Caixa passa também pela nova política de habitação para a classe média. O banco busca ampliar sua atuação nesse segmento, revisando a segmentação e produtos. Uma possível queda da taxa Selic em 2026 poderá impulsionar essa política, superando a estimativa de 80 mil financiamentos extras.

A inadimplência no crédito rural é um ponto de atenção. O crescimento do crédito para o agronegócio trouxe desafios, similares aos do crédito imobiliário há 15 anos. A Caixa está em diálogo com produtores para apoiar a recuperação financeira, com incentivos e alongamento de dívidas do governo federal. A expectativa é de que a curva de inadimplência comece a cair no início de 2026.

Entre os investimentos futuros, a cibersegurança ganha destaque. A Caixa criou uma diretoria específica para o tema e planeja lançar um super app no primeiro semestre de 2026. Outro projeto é a criação da Fundação Caixa, para apoiar ações e projetos nas áreas de educação, assistência social, cultura, esporte, ciência, tecnologia e inovação. O projeto aguarda votação no Senado.

A Digitalização da Caixa é uma prioridade, visando a excelência em 2030. As áreas de atuação incluem a transformação cultural, inovação e modernização. A instituição investe na capacitação de seus colaboradores e no desenvolvimento de soluções digitais.

Via InfoMoney

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