Autoridades do Federal Reserve votaram contra o corte recente da taxa de juros nos EUA devido à preocupação com a inflação elevada e a falta de dados econômicos atualizados. O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, defendeu a espera por novas informações antes de tomar decisões.
Outro voto contrário veio do presidente do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, que enfatizou a necessidade de manter uma política monetária moderadamente restritiva diante da inflação persistente. Já a presidente do Fed de Filadélfia, Anna Paulson, preocupa-se mais com a fragilidade do mercado de trabalho e vê potencial para queda da inflação em 2026.
A discussão entre os membros evidencia as dificuldades do Fed em ajustar sua política diante de um cenário econômico incerto, onde o equilíbrio entre controle da inflação e impactos no emprego é fundamental.
Autoridades do Federal Reserve demonstraram cautela ao votarem contra o corte de juros recente nos EUA, citando a preocupação com a inflação ainda elevada, principalmente devido à ausência de dados oficiais atualizados. O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, discordou da redução de 0,25 ponto percentual, argumentando que seria prudente esperar pela divulgação de novos dados econômicos antes de modificar a taxa básica.
Goolsbee ressaltou que aguardar até o começo do ano que vem traria mais informações sobre inflação e mercado de trabalho, sem maiores riscos ao emprego, que mostra sinais de leve desaceleração. Em seu entendimento, a inflação permanece acima da meta do Fed há mais de quatro anos, e os preços seguem pressionados para consumidores e empresas.
Outro voto contrário partiu do presidente do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, que entende que, diante da inflação elevada, a política monetária deva seguir moderadamente restritiva. Os últimos dados oficiais disponíveis, de setembro, indicaram ligeiro aumento tanto no desemprego quanto em índices de preços, reforçando o debate entre os membros.
Enquanto isso, a presidente do Fed de Filadélfia, Anna Paulson, que ganhará direito a voto no próximo ano, destacou a fragilidade do mercado de trabalho, demonstrando preocupação maior com o emprego do que com riscos inflacionários. Ela vê potencial para queda da inflação ao longo de 2026 à medida que o impacto das tarifas alfandegárias diminua.
Inflação alta e a falta de dados recentes são os principais motivos por trás dos votos contrários ao corte. A discussão evidencia as dificuldades do Fed para ajustar sua política diante de um cenário econômico ainda incerto.
Via InfoMoney