Spyware Pegasus no WhatsApp: documento revela número e localização exata das vítimas

Documento expõe detalhes sobre vítimas do spyware Pegasus no WhatsApp, incluindo localização e número exato.
10/04/2025 às 09:32 | Atualizado há 2 meses
Spyware Pegasus no WhatsApp
Programa espião israelense monitorou mais de 1 mil pessoas em 2019. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

Em 2019, um ataque cibernético utilizando o Spyware Pegasus no WhatsApp comprometeu a privacidade de mais de mil usuários em diversos países. A revelação surgiu através de documentos judiciais, como parte de um processo movido pelo próprio WhatsApp contra os desenvolvedores do programa espião. A Meta, empresa controladora do aplicativo, detalhou a extensão do monitoramento.

O caso ganhou notoriedade após a Meta confirmar que o Spyware Pegasus no WhatsApp foi utilizado para monitorar precisamente 1.223 indivíduos. Essas vítimas estavam distribuídas em 51 nações diferentes, ampliando a dimensão global da invasão de privacidade. A ação legal busca responsabilizar os criadores do malware pelo acesso indevido a dados pessoais.

A utilização do Spyware Pegasus no WhatsApp em 2019 expôs vulnerabilidades significativas na segurança digital. O ataque cibernético demonstrou a capacidade de softwares espiões de comprometer a privacidade de usuários em escala global. Esse incidente levantou discussões sobre a necessidade de fortalecer as defesas contra ameaças cibernéticas e proteger a comunicação digital.

As implicações do uso do Spyware Pegasus no WhatsApp vão além da invasão de privacidade individual. A vigilância em massa promovida pelo malware pode ter implicações políticas e sociais. Jornalistas, ativistas e defensores dos direitos humanos podem ter sido alvos específicos, afetando a liberdade de expressão e o trabalho de investigação.

A divulgação do número exato de vítimas do Spyware Pegasus no WhatsApp e sua distribuição geográfica é um elemento crucial. Essas informações podem ajudar a identificar padrões e alvos específicos do ataque. Além disso, o detalhamento pode fortalecer o caso legal contra os desenvolvedores do programa espião, buscando justiça para os afetados.

A Meta, ao detalhar o ataque do Spyware Pegasus no WhatsApp, busca não apenas responsabilizar os culpados, mas também reafirmar seu compromisso com a segurança dos usuários. A empresa tem investido em tecnologias de proteção e colaborado com especialistas em segurança para fortalecer suas defesas contra ameaças cibernéticas. A transparência e a ação legal são passos importantes para garantir a privacidade e a confiança na plataforma.

Via Tecmundo

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.