Dois flashes de luz na Lua foram causados por impactos de asteroides na semana passada

Dois flashes de luz na Lua na semana passada foram causados por impactos de asteroides, revelando riscos e fenômenos espaciais.
05/11/2025 às 19:43 | Atualizado há 1 dia
               
Impactos de asteroides na Lua
Astrônomo japonês registra colisão dupla na superfície da Lua em dias recentes. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Recentemente, dois eventos de flashes luminosos foram registrados na Lua, causados por impactos de pequenos asteroides que atingiram sua superfície. Esses incidentes foram capturados por telescópios terrestres e destacam a constante exposição da Lua a objetos espaciais.

Os impactos ocorreram no final de outubro e início de novembro, em locais conhecidos na superfície lunar, como próximo à cratera Gassendi e no Oceanus Procellarum, uma extensa planície de magma cristalizado. Esses eventos ajudam astrônomos a entender melhor a frequência e a intensidade dos impactos na Lua.

A observação desses flashes contribui para o monitoramento do ambiente espacial e para estudos sobre a ameaça potencial de asteroides para a Terra. Além disso, o conhecimento sobre esses impactos é importante para futuras missões e bases lunares, garantindo a segurança das atividades humanas no satélite natural.
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Recentemente, a Lua foi palco de dois eventos cósmicos distintos, capturados por telescópios terrestres. Esses incidentes servem como um lembrete de que nosso satélite natural está constantemente sob ataque de objetos espaciais, resultando na formação contínua de novas crateras e modificando sua superfície ao longo do tempo.

Os dois impactos de asteroides na Lua foram registrados por Daichi Fujii, do Museu da Cidade de Hiratsuka, no Japão, utilizando telescópios de alta precisão. O primeiro impacto ocorreu em 30 de outubro, seguido por um segundo no dia 1 de novembro. A detecção desses eventos reforça a importância do monitoramento contínuo do nosso vizinho celestial.

Astrônomos frequentemente utilizam eventos como esses para aprimorar a compreensão sobre a frequência com que a Lua é atingida por asteroides menores. A análise desses dados contribui para estimativas mais precisas sobre a quantidade de asteroides maiores que podem representar uma ameaça para a Terra.

Sem uma atmosfera protetora, os asteroides atingem a superfície lunar a velocidades extremas, podendo alcançar até 96.500 km/h. Mesmo pequenos asteroides, com poucos metros de diâmetro, podem causar explosões significativas, visíveis da Terra como um breve flash de luz.

O primeiro flash foi localizado a leste da cratera Gassendi, que possui uma extensão de 113 km. Já o segundo impacto ocorreu a oeste do Oceanus Procellarum, também conhecido como “Oceano das Tempestades”, uma vasta planície com cerca de 2.575 km de diâmetro preenchida por magma cristalizado.

Apesar de não ter confirmado a causa dos clarões, a NASA não se manifestou devido a problemas de financiamento do governo, mas outros órgãos espaciais acreditam que os flashes foram resultados de impactos de asteroides na Lua.

Juan Luis Cano, engenheiro aeroespacial da ESA, ressaltou que os flashes observados parecem ser autênticos e notou que ambos apresentavam um brilho acima da média, sugerindo que foram impactos mais energéticos do que o usual.

Uma das teorias sobre a origem desses asteroides é que eles possam estar relacionados à chuva de meteoros Taurídeos, proveniente do cometa Encke. Essa chuva de meteoros é conhecida por apresentar meteoros maiores e com velocidades elevadas, aumentando a probabilidade de colisão com a Lua.

A vigilância constante da Lua, como a realizada por Fujii, desempenha um papel crucial na avaliação dos riscos associados a futuras atividades lunares. Com planos de estabelecer bases lunares, o conhecimento sobre a frequência e a intensidade dos impactos de asteroides na Lua torna-se essencial para garantir a segurança das operações.

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.