O dólar encerrou a segunda-feira com alta de 0,97%, chegando a R$ 5,5844, influenciado pelo aumento das remessas de juros e dividendos para o exterior. Apesar dessa valorização, o dólar ainda apresenta queda de 9,62% no acumulado do ano.
No cenário doméstico, a aprovação do Orçamento de 2026 trouxe mais estabilidade, com previsão de superávit primário de R$ 34,5 bilhões. Contudo, o mercado mantém cautela frente às projeções do Banco Central, que indicam déficit de 0,60% do PIB para 2026 e ajuste nas expectativas para o câmbio e inflação.
O dólar encerrou a sessão em alta diante da intensificação das remessas de juros e dividendos para o exterior, pressionando a moeda norte-americana contra o real. Na segunda-feira, a cotação à vista do dólar fechou com valorização de 0,97%, a R$ 5,5844. Apesar da alta recente, no acumulado do ano, o dólar apresenta queda de 9,62%.
Com o fechamento dos trabalhos do Congresso Nacional na última sexta-feira, o ambiente doméstico ficou mais tranquilo, já que o Orçamento de 2026 foi aprovado. O texto prevê um superávit primário de R$ 34,5 bilhões, levemente acima da meta oficial de R$ 34,3 bilhões, o que equivale a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o arcabouço fiscal vigente, a meta pode ser considerada cumprida dentro de uma margem de tolerância que vai de déficit zero a um superávit de até R$ 68,5 bilhões para o ano que vem. Porém, o mercado permanece cauteloso. O boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, indica uma mediana das projeções para 2026 com déficit de 0,60% do PIB.
Além disso, as expectativas para o câmbio foram ajustadas, com a previsão para o dólar no fim de 2025 passando de R$ 5,40 para R$ 5,43, e mantendo R$ 5,50 para o encerramento de 2026. Já a projeção da inflação mostrou leve queda, ficando em 4,33% para 2025 e 4,06% para 2026.
Via Money Times
