Investir em ETF de Bitcoin agora é mais acessível do que nunca, permitindo que investidores aproveitem a valorização da criptomoeda diretamente da Bolsa de Valores. O EBIT11, um novo fundo de índice da Empiricus Asset, possibilita essa exposição sem a necessidade de sair do ambiente familiar da Bolsa.
O EBIT11, atrelado ao desempenho do Bitcoin, foi apresentado no Empiricus Asset Day, com a participação de João Piccioni e Rafael Castaneda. O objetivo é oferecer uma forma de reserva de valor para carteiras de longo prazo, diversificando os investimentos e fortalecendo o patrimônio dos investidores.
O Bitcoin tem se consolidado como uma reserva de valor, atraindo investidores de longo prazo. João Piccioni enfatiza que o EBIT11 busca preservar o valor da carteira através da diversificação, tornando a estrutura patrimonial dos investidores mais robusta diante das mudanças globais. Para quem busca uma forma prática e segura de investir em Bitcoin, o ETF surge como uma alternativa interessante.
Tradicionalmente, os investimentos se concentravam em ativos concretos como imóveis e ouro, mas a mineração de criptomoedas trouxe uma nova dinâmica. Rafael Castaneda destacou que o Bitcoin se tornou um ativo digital distinto, não sendo apenas uma moeda, mas sim uma reserva de valor. Essa visão é compartilhada por outros nomes de peso no mercado financeiro, como Larry Fink da BlackRock.
Rafael Castaneda simplifica o conceito do Bitcoin como “uma planilha de Excel gigante”, referindo-se à blockchain que armazena os registros de cada Bitcoin de forma segura. Essa tecnologia garante que as transações sejam encadeadas por meio de criptografia, tornando o sistema imune à corrupção e ao confisco. A criptomoeda funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, em computadores ao redor do mundo.
O Bitcoin atingiu a marca de US$ 100 mil, e especialistas ainda preveem potencial de crescimento. João Piccioni destaca três pilares para esse crescimento: a escassez programada (apenas 21 milhões de unidades serão mineradas), o choque de oferta do halving (redução da emissão de novas moedas a cada quatro anos) e a crescente demanda institucional através de ETFs regulados como o EBIT11.
Assim como o ouro, o Bitcoin protege contra a desvalorização das moedas tradicionais, mas com características adaptadas à era tecnológica. Piccioni compara o Bitcoin a um investimento tradicional como o ouro, que muitos já incluem em suas carteiras para proteção contra a desvalorização e a instabilidade governamental.
Ao investir, é crucial considerar os riscos. João Piccioni defende a transparência e aponta a volatilidade como o principal risco do Bitcoin, embora ela tenha diminuído de 85% em 2021 para cerca de 45% atualmente. A regulamentação de ativos digitais também é um fator de risco, com mudanças nas regras podendo influenciar o preço do ativo.
Investir através de um ETF como o EBIT11 coloca o investidor em um ambiente legalmente organizado, listado na B3 e fiscalizado pela CVM. Além disso, como um ativo listado, o ETF está sujeito a riscos de mercado e liquidez comuns aos ativos de renda variável. A liquidez do fundo difere das criptomoedas, com o investidor recebendo o dinheiro da venda das cotas em D+2.
ETFs oferecem uma alternativa segura e familiar para investidores tradicionais que desejam entrar no mundo das criptomoedas. A negociação ocorre na Bolsa de Valores, através da corretora onde o investidor já possui conta. A segurança do armazenamento dos Bitcoins é garantida pela Mynt, plataforma de criptoativos do grupo BTG Pactual, que utiliza cofres digitais com tecnologia de segurança institucional.
A praticidade é outro ponto forte, com o processo de venda de um ETF semelhante ao das ações. João Piccioni descreve o fundo de índice como uma ponte entre o portfólio tradicional do investidor e o potencial da nova economia digital, permitindo uma travessia segura e regulamentada.
É importante ressaltar que as informações aqui apresentadas não devem ser consideradas como a única fonte para a tomada de decisão do investidor. Antes de investir, é fundamental realizar uma avaliação completa do produto e seus riscos, alinhando-os aos seus objetivos pessoais e perfil de risco.
Via Money Times