Eduardo Saverin: a saída do cofundador do Facebook há 20 anos

Saiba como a saída de Eduardo Saverin do Facebook influenciou sua fortuna e trajetória no mundo dos negócios.
30/08/2025 às 12:02 | Atualizado há 2 dias
Fortuna de Eduardo Saverin
Bilionário investiu no Facebook, mas desentendimentos mudaram sua trajetória. (Imagem/Reprodução: G1)

Eduardo Saverin, um dos fundadores do Facebook, deixou a rede social há 20 anos. Apesar de sua saída em 2005, seu patrimônio cresceu para R$ 227 bilhões em 2025, conforme a Forbes. Este valor coloca Saverin como o brasileiro mais rico da história, impulsionado pela valorização da Meta, que controla o Facebook.

Durante seu tempo no Facebook, Saverin desempenhou um papel crucial no financiamento inicial da empresa. Divergências com Mark Zuckerberg levaram a um processo que culminou em sua saída. Após acordos legais, Saverin manteve 5% das ações, o que o possibilitou entrar para a lista de bilionários em 2011 após a abertura de capital do Facebook.

Hoje, Saverin reside em Singapura e é um influente investidor de capital de risco. Ele lidera o B Capital, focando em startups promissoras. A trajetória de Saverin ilustra como sua determinação e visão estratégica o consolidaram como uma figura proeminente no cenário empresarial.
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A Fortuna de Eduardo Saverin, um dos fundadores do Facebook, atingiu a marca de R$ 227 bilhões em 2025, de acordo com a revista Forbes. Esse valor representa um aumento de 45,5% em relação ao ano anterior, consolidando Saverin como o brasileiro com a maior fortuna já registrada na história. O crescimento exponencial de seu patrimônio está intrinsecamente ligado à valorização da Meta, empresa que controla o Facebook.

As ações da Meta experimentaram uma valorização de 33% nos doze meses que antecederam junho de 2025, impulsionando significativamente a Fortuna de Eduardo Saverin. Apesar de não estar mais envolvido na administração diária do Facebook desde 2005, Saverin mantém uma participação acionária considerável na Meta. Sua trajetória e saída da empresa foram retratadas no filme “A Rede Social”, onde foi interpretado pelo ator Andrew Garfield.

Nascido em São Paulo em 1982, Eduardo Saverin foi criado nos Estados Unidos e se formou em economia em Harvard. Lá, conheceu Mark Zuckerberg e contribuiu com um financiamento inicial de US$ 15 mil para a criação do Facebook em 2004. Durante seu período na empresa, Saverin focou na administração dos negócios, enquanto Zuckerberg liderava o desenvolvimento da plataforma.

Com o crescimento do Facebook, surgiram divergências entre Saverin e Zuckerberg. Este último desejava transferir o registro da empresa para Delaware, buscando leis mais favoráveis. Zuckerberg expressou insatisfação com o distanciamento de Saverin, afirmando que ele não conseguiu montar a empresa, obter financiamento ou criar um modelo de negócios.

Em julho de 2004, Zuckerberg criou uma empresa em Delaware para adquirir o Facebook. Em menos de quatro meses, a participação de Saverin foi diluída de 65% para menos de 10%. Zuckerberg questionou seu advogado sobre como realizar essa diluição sem que Saverin percebesse. O Facebook processou Saverin, alegando a invalidade de um documento que lhe concederia mais ações. Saverin, por sua vez, processou a empresa com base na regra do dever fiduciário.

Após anos de disputas legais, Saverin e o Facebook chegaram a um acordo que garantiu ao brasileiro uma participação de 5% na empresa. Ele entrou para a lista de bilionários da Forbes em 2011, após a abertura de capital do Facebook, que valorizou significativamente sua participação. Desde 2012, Saverin reside em Singapura com sua família, tendo renunciado à cidadania americana. Atualmente, ele lidera o B Capital, uma empresa de capital de risco que investe em startups com potencial de crescimento.

A Fortuna de Eduardo Saverin continua a ser impulsionada por seus investimentos estratégicos e pela valorização do mercado de tecnologia. Sua trajetória como cofundador do Facebook e investidor de capital de risco o consolidou como uma figura proeminente no mundo dos negócios.

Via G1
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.