A compra da Electronic Arts (EA), famosa por franquias como The Sims e Battlefield, sinaliza uma nova era para a empresa. Liderada por um consórcio de investidores privados, incluindo o fundo soberano da Arábia Saudita, a aquisição foi avaliada em US$ 55 bilhões, estabelecendo um novo marco histórico.
O acordo representa a maior aquisição alavancada já registrada, superando a compra da TXU em 2007. Os acionistas receberão US$ 210 por ação, refletindo um ágio significativo. Com a finalização da transação, a EA deixará de ser uma empresa listada em bolsa, limitando as suas ações ao capital fechado.
Este movimento impactou positivamente o mercado, com as ações da EA subindo 5,2% após o anúncio. O CEO Andrew Wilson permanecerá no comando, enquanto a empresa irá buscar um novo impulso em um mercado que enfrenta crescimento mais lento.
A Compra da Electronic Arts (EA), gigante dos videogames conhecida por títulos como The Sims e Battlefield, marca uma nova era para a empresa. Um consórcio de investidores privados, liderado pelo fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), a gestora Silver Lake e a Affinity Partners, de Jared Kushner, adquiriu a companhia em uma transação bilionária.
O acordo, avaliado em US$ 55 bilhões, supera a aquisição da TXU em 2007, que girou em torno de US$ 45 bilhões. Essa movimentação financeira transforma-se na maior aquisição alavancada já registrada.
Os acionistas da EA receberão US$ 210 por ação, representando um ágio de 25% em relação à cotação anterior ao anúncio. Após a conclusão da Compra da Electronic Arts, a empresa deixará de ser listada em bolsa, fechando seu capital.
O anúncio da Compra da Electronic Arts gerou impacto no mercado, impulsionando as ações da empresa em 5,2% nesta segunda-feira (29). Antes da divulgação, os papéis já apresentavam um crescimento de 15% em 2025, influenciado pela expectativa do lançamento de Battlefield 6, previsto para outubro. Empresas do setor, como Take-Two e Roblox, também registraram valorização.
A transação será financiada por US$ 36 bilhões em capital próprio e US$ 20 bilhões em dívida garantida pelo JPMorgan Chase. O contrato inclui uma multa de US$ 1 bilhão em caso de desistência do negócio.
O atual CEO da EA, Andrew Wilson, permanecerá no comando da empresa, que manterá sua sede em Redwood City, Califórnia. Wilson vê o acordo como um reconhecimento do trabalho da equipe.
A EA, fundada em 1982, consolidou-se como uma das maiores produtoras independentes de jogos do mundo. O mercado global de games, estimado em US$ 178 bilhões, enfrenta um crescimento mais lento após o período da pandemia. Jogadores têm demonstrado preferência por franquias gratuitas com atualizações contínuas.
Nos últimos anos, a EA implementou medidas de contenção de custos, incluindo demissões, e buscou novas fontes de receita. Com a Compra da Electronic Arts, o consórcio assume a liderança em busca de um novo impulso para a empresa.
Via Money Times