Elize Matsunaga trabalhou como motorista de aplicativo após prisão em Tremembé

Conheça a trajetória de Elize Matsunaga após cumprir pena e trabalhar como motorista de aplicativo em Franca-SP.
03/11/2025 às 21:21 | Atualizado há 9 horas
               
Elize Matsunaga
Elize Matsunaga busca vida discreta no interior após os eventos de Tremembé. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

O caso de Elize Matsunaga ganhou grande repercussão em 2012, após ela ser acusada e condenada pelo assassinato e esquartejamento do marido. Ela cumpriu 10 anos em regime fechado na prisão de Tremembé, interior de São Paulo.

Após obter liberdade condicional, Elize buscou uma vida discreta e chegou a trabalhar como motorista de aplicativo na plataforma TaxiMaxim, em Franca-SP. Ela usava o nome de solteira, tinha boa avaliação e atendia todos os requisitos exigidos pela empresa.

Entretanto, sua carreira como motorista durou pouco devido à repercussão na mídia. Atualmente, Elize trabalha na confecção de roupas e acessórios para pets e mantém distância da filha, que está sob a guarda dos avós paternos desde o crime.
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O caso Elize Matsunaga chocou o Brasil em 2012, quando ela foi acusada de assassinar e esquartejar o corpo de seu marido, o empresário Marcos Kitano, da Yoki. Condenada e presa em Tremembé, sua história virou tema da série “Tremembé” da Prime Video. Após cumprir 10 anos em regime fechado, Elize obteve liberdade condicional e, segundo o autor Ulisses Campbell, buscou uma vida discreta, chegando a trabalhar como motorista de aplicativo.

Após sua saída da prisão, uma pergunta que muitos se fizeram foi: o que aconteceu com Elize Matsunaga? Como ela estava se sustentando após cumprir pena pelo crime que cometeu? A resposta surpreendeu a muitos, pois ela chegou a trabalhar como motorista de aplicativo.

Ulisses Campbell revelou que Elize Matsunaga reside em Franca, interior de São Paulo. Para garantir seu sustento, ela trabalhou para a plataforma TaxiMaxim, concorrente local da Uber. A própria empresa confirmou à CNN Brasil, em 2023, que Elize Matsunaga foi motorista do aplicativo. Para trabalhar, a empresa exigia apenas CNH válida, veículo em bom estado, idade acima de 18 anos e documentos em dia.

Apesar de seu histórico criminal, Elize Matsunaga cumpria todos os requisitos para ser motorista. A plataforma TaxiMaxim informou que ela possuía boa avaliação e não havia queixas de usuários. Na plataforma, ela usava o nome de solteira, Elize Araújo. Estando em liberdade condicional, ela é responsável por prover o próprio sustento.

No entanto, a vida de Elize Matsunaga como motorista de aplicativo durou pouco. Após a repercussão na mídia, tornou-se inviável continuar na profissão. Atualmente, ela se dedica à confecção de roupas e acessórios para animais de estimação, buscando um novo caminho após o período na prisão.

Um aspecto triste em sua trajetória é a distância da filha, hoje com 15 anos. A guarda da menina foi entregue aos avós paternos após o crime, e Elize não teve contato com ela desde então. Os avós preferem que a filha só decida sobre um possível contato com a mãe após atingir a maioridade. Elize tentou judicialmente o direito de acompanhar o desenvolvimento da filha, mas não obteve sucesso.

A série “Tremembé” reacende a atenção sobre o caso, expondo novamente sua história. Em 2021, no documentário “Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime” da Netflix, ela expressou arrependimento pelo crime cometido. O passado de Elize Matsunaga continua a ser um fardo em sua tentativa de recomeçar a vida.

O futuro de Elize Matsunaga ainda é incerto, mas ela segue buscando reconstruir sua vida longe dos holofotes. Sua história, marcada por tragédia e polêmica, continua a despertar curiosidade e debates no Brasil.

Via TecMundo
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.