Elon Musk e a produção de robôs humanoides para uso cotidiano

Conheça as razões por trás do interesse de Elon Musk em desenvolver robôs humanoides e seu impacto no futuro da tecnologia.
07/11/2025 às 15:22 | Atualizado há 5 horas
               
Robô humanoide Optimus
Optimus pode transformar vidas globalmente, acredita o bilionário da tecnologia. (Imagem/Reprodução: G1)

O empresário Elon Musk vem investindo na produção do robô humanoide Optimus, que deve integrar o dia a dia das pessoas e colaborar em atividades domésticas e industriais. Essa iniciativa faz parte de um projeto ambicioso que busca associar inteligência artificial avançada à robótica.

Além do interesse da Tesla, outras empresas de tecnologia estão apostando na criação de robôs humanoides para diferentes setores, prevendo um mercado crescente até 2040. O objetivo é tornar esses robôs acessíveis e capazes de realizar tarefas complexas, influenciando a indústria e o cotidiano.

Apesar dos desafios técnicos e dos questionamentos sobre a necessidade de robôs com aparência humana, os avanços recentes indicam que essa tecnologia poderá transformar diversos segmentos. Elon Musk acredita que o robô Optimus pode se tornar um produto revolucionário, superando até os veículos da Tesla.
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O Robô humanoide Optimus, já conhecido por aparições em eventos da Tesla e até ao lado de celebridades, representa a visão ambiciosa de Elon Musk para o futuro da inteligência artificial. Musk imagina que o Optimus desempenhará um papel significativo em lares e na vida cotidiana globalmente, integrando-se a projetos como táxis-robôs autônomos e a Cybertruck, consolidando a Tesla na vanguarda da IA.

Investidores, que aprovaram um pacote salarial de US$ 1 trilhão para Musk, compartilham dessa visão, estabelecendo como meta a entrega de um milhão de robôs com IA na próxima década. Mas, será que essa aposta em robôs humanoides é baseada em ciência ou ficção?

O interesse em humanoides é crescente no Vale do Silício. Um relatório do Morgan Stanley projeta que a Apple, que também desenvolve robôs, pode faturar US$ 133 bilhões anuais até 2040 com essa tecnologia. Empresas como a Foxconn já implementam robôs humanoides em suas fábricas, buscando integrar a IA avançada em corpos com forma humana, permitindo interação com o mundo físico.

Enquanto muitas empresas desenvolvem robôs para uso industrial, algumas planejam levar a tecnologia para dentro de casa. O Neo, da empresa 1X, com lançamento previsto para 2026, promete realizar tarefas como esvaziar a lava-louças e dobrar roupas, com um preço de US$ 20 mil. No entanto, o Wall Street Journal reporta que o Neo é controlado remotamente por um operador com um headset de realidade virtual.

Brian Hopkins, analista da Forrester, observa que a redução de custos de componentes, juntamente com avanços na destreza robótica e IA, está tornando os humanoides viáveis em diversos setores. Ele acredita que, se as tendências continuarem, os robôs humanoides poderão transformar profundamente várias indústrias de serviços físicos até 2030.

Musk declarou que seus robôs têm o potencial de se tornarem mais importantes que o negócio de veículos da Tesla. Após a aprovação de seu pacote salarial, ele expressou sua crença de que o Robô humanoide Optimus pode ser o maior produto de todos os tempos, superando até mesmo os celulares.

O empresário sugere que o projeto pode impulsionar as ambições da Tesla em IA, especialmente no desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial geral (AGI), capazes de igualar habilidades humanas. Musk afirmou que a Tesla AI pode desempenhar um papel na AGI, treinando com base no mundo real, especialmente com a chegada do Robô humanoide Optimus.

Enquanto isso, o Atlas, robô hidráulico da Boston Dynamics, ganhou popularidade no YouTube com suas acrobacias. Vídeos virais mostram saltos e giros, ilustrando avanços na robótica impulsionados pela IA, que permite a execução de tarefas complexas. O Atlas foi substituído por um novo modelo elétrico, capaz de dobrar sua estrutura metálica de maneiras ainda mais impressionantes.

Especialistas em robótica questionam a necessidade de moldar robôs à imagem humana, argumentando que pernas são complexas e caras. Um cientista resumiu que “rodas são muito mais eficientes”, levantando dúvidas sobre a necessidade de uma cabeça em robôs.

Psicologicamente, humanoides exercem um fascínio profundo, refletido na ficção científica. Personagens como C-3PO, Bender e o Exterminador do Futuro mostram que humanos se sentem mais à vontade diante de algo que se parece conosco. Na realidade, máquinas humanoides são menos refinadas e mais limitadas do que suas contrapartes ficcionais.

No entanto, avanços como o Robô humanoide Optimus estão mudando essa percepção, aproximando-nos do “vale da estranheza”. O robô da Tesla tem aparecido em público, servindo hambúrgueres em Hollywood. Sam Altman, da OpenAI, expressou que o mundo pode não estar preparado para os humanoides, embora os considere “um momento que está prestes a chegar”.

Apesar da rivalidade entre Musk e Altman, há um ponto de convergência: robôs estão chegando, e Musk tem o poder e o dinheiro para concretizar essa visão.

A contínua evolução dos robôs humanoides, impulsionada por avanços em IA e engenharia, promete transformar indústrias e redefinir nossa interação com a tecnologia no dia a dia. Resta saber como essas máquinas se integrarão em nossas vidas e qual será o impacto a longo prazo na sociedade.

Via G1

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.