A Embraer está avaliando o lançamento de novos produtos para garantir seu crescimento a longo prazo. A empresa analisa a possibilidade de desenvolver aeronaves maiores para os mercados comercial e executivo, sempre buscando equilíbrio financeiro.
As equipes de engenharia e mercado trabalham para definir a melhor estratégia, considerando o investimento necessário e os desafios do setor aeronáutico. A companhia mantém o foco em aeronaves regionais e jatos executivos, estudando ampliar sua atuação sem elevar o endividamento.
O CEO da Embraer destacou que futuros projetos dependem da viabilidade, financiamento e demanda dos clientes. A empresa planeja investir em tecnologia e inovação para consolidar seu portfólio, preservando a disciplina financeira e a sustentabilidade do negócio.
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A Embraer estuda novos produtos para assegurar seu crescimento a longo prazo, conforme declarou Francisco Gomes Neto, CEO da empresa, em entrevista à Reuters. A busca por novas alternativas ocorre em um momento em que a empresa avalia o desenvolvimento de aeronaves maiores, tanto para o setor comercial quanto para o executivo, sempre alinhado com a saúde financeira da companhia.
Nos bastidores, equipes de engenharia e inteligência de mercado da Embraer estão debruçadas sobre diversas possibilidades. O objetivo é definir o melhor caminho a seguir, equilibrando o potencial de crescimento com a responsabilidade fiscal, já que o desenvolvimento de novas aeronaves demanda investimentos significativos, que podem levar anos até a entrada no mercado.
Embora a Embraer mantenha um endividamento sob controle, o histórico da indústria aeronáutica mostra que o lançamento de novos produtos pode trazer desafios financeiros. Atualmente, a empresa se concentra no segmento de aeronaves regionais, com capacidade para 70 a 140 passageiros, onde sua família E2 compete com o Airbus A220.
No mercado de jatos executivos, a Embraer compete nas categorias de aeronaves de pequeno e médio porte, com o Praetor 600, que acomoda até 12 passageiros. A empresa avalia expandir sua atuação nesse segmento, buscando atender à demanda por jatos maiores, sem comprometer a saúde financeira da empresa.
Segundo Gomes Neto, os projetos futuros da Embraer dependem da viabilidade do produto, da estratégia de financiamento e da demanda dos clientes. A empresa pretende investir em novas tecnologias e aprofundar seus estudos para definir quais serão seus próximos produtos, sem estabelecer prazos para essa decisão.
A Embraer espera alcançar US$10 bilhões em receita anual até 2030, impulsionada pela forte demanda por seu portfólio atual. As ações da empresa valorizaram mais de quatro vezes desde o final de 2023. A empresa assegurou as peças necessárias para a montagem das aeronaves que pretende entregar até o final do ano, embora muitos componentes tenham chegado com atraso.
O executivo ressaltou que a cadeia de suprimentos ainda apresenta desafios, mas que a situação está melhorando. A Embraer não enfrentou problemas no recebimento de motores GTF da Pratt & Whitney para a montagem dos aviões da família E2 e não espera dificuldades para o próximo ano.
A Embraer está atenta às oportunidades de mercado e busca expandir seu portfólio de produtos, mas sempre priorizando a disciplina financeira e a sustentabilidade do negócio. A empresa segue comprometida com o desenvolvimento de novas tecnologias e com a busca por soluções inovadoras para atender às necessidades de seus clientes.
Via Forbes Brasil
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