Analistas preveem que o ouro pode alcançar US$ 10 mil por onça e o bitcoin US$ 1 milhão. Isso ocorre pela desvalorização das moedas fiduciárias, como o dólar, que caiu mais de 15% ante o real em 2025.
Bancos centrais aumentam reservas de ouro e reduzem posições em dólar. A dívida global bateu US$ 337 trilhões. Bitcoin mostra estabilidade com adoção institucional e ETFs.
Analistas preveem que o ouro pode alcançar US$ 10 mil por onça e o Bitcoin e ouro como ativos de reserva, com o Bitcoin chegando a US$ 1 milhão. Felipe Miranda, CIO da Empiricus Research, afirma que isso é questão de tempo devido à desvalorização das moedas fiduciárias, especialmente o dólar.
O dólar perdeu valor frente a outras divisas. Contra o real, a queda supera 15% em 2025. O DXY, índice que mede o dólar ante uma cesta de moedas, caiu de 109 pontos em janeiro para 99 em novembro.
Esse cenário reflete o endividamento global, que atingiu US$ 337,7 trilhões no segundo trimestre de 2025, alta de US$ 21 trilhões nos primeiros seis meses, segundo o Instituto de Finanças Internacionais. Países como China, França, Alemanha, Reino Unido, Japão e EUA lideram os aumentos.
Investidores migram para ativos sem vínculo com governos. Bancos centrais trocam reservas em dólar por ouro desde 2022, após sanções à Rússia. O ouro subiu mais de 50% em 2025 e 120% em cinco anos. Pesquisa do World Gold Council indica que 76% dos bancos centrais planejam elevar estoques até 2030, enquanto 75% reduzirão posições em dólar.
No Bitcoin, correção de 21% entre outubro e novembro seguiu máxima de US$ 127 mil. Especialistas veem estabilidade maior, impulsionada por adoção institucional, ETFs e acumulação por nações, similar ao ouro.
Esses movimentos sinalizam uma ordem financeira multipolar em curso.
Via Money Times