No mercado de e-commerce, a segurança de aplicações e-commerce é crucial. O setor de segurança de aplicações, deve ultrapassar US$ 25 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence. Nesse cenário, a Conviso, empresa brasileira de cibersegurança, adquiriu o Site Blindado, do Grupo Americanas.
A Conviso, fundada em 2008, especializa-se em AppSec, área da cibersegurança voltada para a proteção de softwares. A empresa testa códigos, identifica falhas e simula ataques. Segundo Wagner Elias, CEO da Conviso, a segurança de aplicações e-commerce
ajuda empresas a construir sistemas seguros.
A compra do Site Blindado amplia a atuação da Conviso no e-commerce. Elias destaca a importância da aquisição para atender a demanda por certificações e testes de segurança. A Conviso já havia adquirido a Matrix, focada em certificações de meios de pagamento, e a Instalker, especializada em testes automatizados.
Inicialmente uma consultoria técnica, a Conviso expandiu sua atuação. A partir de 2016, passou a desenvolver produtos próprios. Hoje, oferece treinamentos, ferramentas para desenvolvedores, testes de invasão e suporte técnico. Atende clientes em mais de 25 países, com foco em setores como bancos, fintechs e e-commerce.
O Site Blindado é conhecido pelo seu “selo de confiança” para lojas online. Oferece testes de vulnerabilidade e certificações SSL, garantindo a criptografia de dados em transações online. Com a aquisição, a equipe e a carteira de clientes do Site Blindado foram incorporadas à Conviso.
A integração possibilita cross-selling com a base de clientes ampliada. A Conviso projeta um faturamento de R$ 50 milhões até o final de 2025. O crescimento virá da nova carteira de clientes e dos contratos existentes. O Site Blindado possui um grande número de clientes, mas com valores menores por contrato. Já a Conviso tem uma base menor, com contratos de maior valor.
A estratégia da Conviso é equilibrar o atendimento a grandes empresas com a diversificação da base de clientes. O objetivo é oferecer soluções completas de segurança de aplicações e-commerce
. A empresa busca garantir a segurança das operações, desde o código-fonte até a experiência do consumidor.
Via Exame
