Empresas brasileiras: 25% fecham no primeiro ano de operação

Pesquisa aponta que 25% das empresas no Brasil fecham antes de completar um ano. Conheça os principais fatores.
26/08/2025 às 18:01 | Atualizado há 2 horas
Empresas brasileiras fecham
A gestão financeira é crucial para a sobrevivência das empresas no mercado. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A realidade do empreendedorismo no Brasil é desafiadora. Um levantamento do IBGE revela que 25% das empresas fecham antes de completar um ano de atividade. A luta pela sobrevivência pode ser semelhante a uma novela, com reviravoltas inesperadas.

Os dados de 2017 mostram que apenas 76,2% das empresas empregadoras permanecem ativas até o início do ano seguinte. O cenário se agrava ao longo do tempo, com só 37,3% das empresas sobrevivendo após cinco anos. Em 2020, foram registrados 210,7 mil fechamentos de empresas no Brasil, refletindo um alto índice de mortalidade empresarial.

Especialistas apontam que um planejamento financeiro sólido é crucial para evitar o fechamento precoce. Separar as finanças pessoais das empresariais e compreender os custos de operação são etapas essenciais. Disciplina na gestão financeira e atenção aos detalhes podem aumentar as chances de sucesso a longo prazo.
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A realidade do empreendedorismo no Brasil nem sempre tem um final feliz. Assim como na teledramaturgia, onde reviravoltas podem derrubar até os negócios mais promissores, o dia a dia de muitas Empresas brasileiras fecham as portas antes mesmo de completarem seu primeiro ano. Um levantamento do IBGE revela que uma em cada quatro empresas não resiste aos desafios iniciais.

Os dados do IBGE mostram que, em 2017, apenas 76,2% das empresas empregadoras permaneceram ativas até 2018. Essa taxa de sobrevivência cai drasticamente no longo prazo, com apenas 37,3% dos negócios mantendo-se abertos após cinco anos. Em números absolutos, a pesquisa “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo” registrou o encerramento de 210,7 mil empresas em 2020, seja por fechamento definitivo ou por interrupções de mais de dois anos.

Para Thaisa Durso, educadora financeira da Rico, um planejamento financeiro é essencial para a sobrevivência de um negócio. Ela destaca a importância de entender a diferença entre custos fixos e variáveis, calcular a margem de lucro e conhecer o ponto de equilíbrio para evitar prejuízos. Segundo ela, cada venda deve contribuir para o crescimento da empresa.

Uma das principais recomendações da especialista é separar as finanças pessoais das empresariais. Misturar as contas dificulta a avaliação do desempenho do negócio, impedindo que o empreendedor saiba se está lucrando ou apenas utilizando seu próprio salário. Manter contas bancárias separadas, definir um pró-labore fixo, registrar todas as movimentações financeiras e utilizar ferramentas de gestão de fluxo de caixa são medidas importantes.

Disciplina e clareza na gestão financeira aumentam as chances de sucesso a longo prazo. Thaisa Durso ressalta que conhecer os custos de produção, a margem de lucro e o volume de vendas necessário para atingir o ponto de equilíbrio é fundamental para manter o controle do negócio.

Via InfoMoney
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.