Empresas trocam financiamento por consórcio em busca de redução de dívidas

Entenda como o consórcio pode substituir dívidas de financiamento e ajudar empresas a manter suas finanças em dia.
05/08/2025 às 06:01 | Atualizado há 2 meses
Consórcio quitar dívida
Consórcio é uma alternativa para quitar dívidas e melhorar a saúde financeira das empresas. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Diante das altas taxas de juros, muitas empresas estão optando por trocar suas dívidas de financiamento por consórcios. Essa alternativa se revela útil para a reestruturação financeira, permitindo a quitação de dívidas mais caras sem a incidência de juros. O consórcio, tradicionalmente utilizado na compra de bens, agora se posiciona como uma estratégia para aliviar encargos financeiros.

Especialistas indicam que a procura por consórcios tem aumentado, especialmente em setores como transporte e construção civil. As empresas, ao aderirem a essa modalidade, conseguem substituir dívidas com juros altos por parcelamentos mais acessíveis, aliviando a pressão financeira a longo prazo. No entanto, é fundamental que as empresas planejem a transição com cuidado, pois será necessário arcar com as parcelas de ambos os financiamentos durante esse processo.

A gestão adequada do fluxo de caixa é crucial para o sucesso dessa estratégia. A antecipação da contemplação no consórcio pode acelerar a troca da dívida, mas exige um planejamento financeiro rigoroso. Em tempos de crise, é importante usar essa ferramenta com responsabilidade e consciência dos riscos, garantindo assim um equilíbrio nas finanças da empresa.
Aqui está o artigo reescrito conforme suas instruções:

“`html

Diante das altas taxas de juros, empresas estão buscando alternativas para otimizar suas finanças, e o Consórcio quitar dívida tem se mostrado uma opção interessante. Essa modalidade, já conhecida para aquisição de bens como veículos e imóveis, agora é vista como uma ferramenta estratégica para renegociação de débitos e redução de encargos financeiros.

O uso do consórcio para reestruturar dívidas tem ganhado força, impulsionado pela busca por condições mais favoráveis em um cenário econômico desafiador. Cléber Gomes, CEO da Maestria, destaca que essa tendência tem crescido, evidenciando um aumento significativo na procura por créditos de consórcio destinados à troca de dívidas.

Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), uma parcela considerável dos participantes de consórcios são empresas, com destaque para os setores de transporte, construção civil, agronegócio e serviços. Essas empresas utilizam o crédito obtido para substituir dívidas com juros elevados por parcelas sem juros, buscando um alívio financeiro a longo prazo.

A grande vantagem do consórcio é proporcionar acesso a crédito com taxas menores em comparação aos financiamentos tradicionais. A diferença crucial reside no custo e no tempo de acesso aos recursos. Enquanto o financiamento libera o valor rapidamente, mas com juros, o consórcio depende da contemplação, seja por sorteio ou lance, oferecendo parcelas com taxa de administração e correção, mas sem juros.

Empresas com necessidade imediata de recursos geralmente optam por financiamentos ou empréstimos bancários. No entanto, aquelas que conseguem planejar suas finanças veem no consórcio uma alternativa para adquirir bens ou renegociar dívidas, eliminando os juros. Essa estratégia permite substituir uma dívida cara por uma modalidade mais econômica.

É importante estar atento ao período de transição, onde a empresa precisa arcar com as parcelas do financiamento original e do consórcio simultaneamente. Para empresas com fluxo de caixa estável, a oferta de lances pode ser uma ferramenta estratégica para antecipar a contemplação e acelerar a troca da dívida, utilizando capital próprio para otimizar o processo.

Jeff Patzlaff, planejador financeiro, ressalta que o consórcio atrai empresários devido ao menor custo inicial. No entanto, a decisão de Consórcio quitar dívida depende de vários fatores, como a rapidez na contemplação, a correção da carta de crédito e a capacidade financeira da empresa para suportar a transição. É crucial um planejamento cuidadoso, assessoria financeira e clareza sobre os riscos envolvidos.

A correção da carta de crédito e das parcelas merece atenção especial. Apesar da ausência de juros, incidem taxas de administração, fundo de reserva e correção monetária, que podem variar conforme o tipo de bem. No caso de veículos, a carta de crédito geralmente segue a valorização de um modelo de referência, podendo não acompanhar o valor real do bem adquirido se este desvalorizar.

Ao considerar a troca de um financiamento por um consórcio, é fundamental entender que essa substituição não é imediata. Diferente do financiamento, o consórcio depende de sorteio ou lance para a liberação do crédito. A empresa precisa ingressar no grupo, pagar as parcelas e aguardar a contemplação, arcando com os custos do financiamento e do consórcio durante esse período.

A antecipação da contemplação por meio de lances pode ser uma estratégia eficaz, mas exige recursos adicionais e uma análise criteriosa do fluxo de caixa. Em um cenário de inadimplência elevada e acesso restrito ao crédito, essa sobreposição de despesas pode comprometer a saúde financeira do negócio, tornando essencial um planejamento financeiro detalhado e estratégico.

Essa estratégia ainda não é amplamente utilizada devido ao nível de conhecimento e maturidade financeira que exige. Não basta comparar o valor das parcelas, é preciso considerar o valor do lance, o impacto no fluxo de caixa e a incerteza da liberação da carta de crédito. Essa modalidade de Consórcio quitar dívida exige um nível de conhecimento e maturidade financeira mais elevado.

A decisão de usar o consórcio para quitar dívidas deve ser baseada em um planejamento estratégico abrangente. É essencial considerar o impacto no fluxo de caixa, a correção da carta de crédito e a capacidade de lidar com o período de transição. A análise criteriosa e o planejamento financeiro são importantes para o sucesso dessa estratégia.

Via InfoMoney

“`
Espero que este artigo atenda às suas expectativas! Se precisar de mais alguma alteração ou refinamento, é só me avisar. 😉

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.