Encontro fugaz de 30 segundos resulta em 4 anos de stalking nas redes sociais

Descubra a história de um encontro fortuito que levou a uma busca de 4 anos por amor.
01/04/2025 às 16:01 | Atualizado há 3 semanas
Stalking nas redes sociais
Victimizar-se nas redes: relato impactante de abuso e stalking. (Imagem/Reprodução: G1)

No mundo digital, o Stalking nas redes sociais se tornou uma realidade preocupante. A história de Brad Burton, um palestrante motivacional, ilustra bem esse perigo. Um encontro rápido transformou-se em anos de perseguição online, com graves impactos em sua vida pessoal e profissional. Este caso, relatado pelo programa Panorama da BBC, expõe a fragilidade das vítimas e a lentidão das plataformas digitais em coibir tais abusos.

Sam Wall, a responsável pelo Stalking nas redes sociais, utilizou diversas plataformas para disseminar mensagens difamatórias contra Burton. As acusações variavam desde manipulação e ameaças de morte até alegações de crimes graves. Burton, diante da situação, teve que provar sua inocência perante um público online que, muitas vezes, presume a culpa antes da apuração dos fatos.

O caso de Naomi Timperley é outro exemplo de como o Stalking nas redes sociais pode afetar a vida de uma pessoa. Sem nunca ter tido contato significativo com Wall, Timperley se viu alvo de acusações e ataques em diversas redes sociais. A sensação de insegurança e ansiedade persistiu mesmo após a identificação e acusação da stalker.

Justine Wright, outra vítima, sofreu com o Stalking nas redes sociais por mais de uma década. Após um breve período de trabalho com Wall, Wright passou a ter seus clientes atacados com alegações falsas. Rory Innes, da Cyber Helpline, destaca que este tipo de perseguição, embora cause surpresa, é mais comum do que se imagina.

A impunidade e a falta de ação das redes sociais são um ponto crítico nesta questão do Stalking nas redes sociais. Apesar das denúncias e da gravidade das acusações, as plataformas demoraram a remover as postagens abusivas de Wall. Paul Tweed, advogado especializado em redes sociais, critica a postura das empresas, que muitas vezes alegam cumprir a lei, mas falham em proteger os usuários.

As vítimas de Stalking nas redes sociais, como Burton e Timperley, expressaram insatisfação com a resposta da polícia. Roy Innes, da Cyber Helpline, ressalta que poucos casos de perseguição online são investigados a fundo. A falta de compreensão e a demora na análise das evidências tecnológicas dificultam o processo.

Burton, apesar de tudo, afirma que perdoa Wall e espera que ela receba a ajuda necessária. O caso serve de alerta para os perigos do Stalking nas redes sociais e a importância de medidas eficazes para proteger as vítimas e responsabilizar os agressores.

Via G1

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.