A Eneva, conhecida por sua atuação no mercado de gás natural, espera um aumento no uso de suas usinas termelétricas nos próximos meses. Executivos da empresa destacaram a importância de um Leilão de capacidade, essencial para fortalecer o sistema elétrico brasileiro, principalmente durante o segundo semestre.
Marcelo Lopes, diretor da Eneva, afirmou que prevê um “despacho bem intenso” do complexo termelétrico Parnaíba, especialmente considerando os altos custos operacionais. O Operador Nacional do Sistema Elétrico já programou o despacho de termelétricas para outubro, com flexibilidade prevista para os meses seguintes, o que pode impactar significativamente a oferta de energia.
O diretor-presidente Lino Cançado salientou a urgência do Leilão de capacidade que está sendo estruturado pelo governo. Apesar dos desafios enfrentados, como o cancelamento do leilão deste ano, a Eneva permanece otimista em relação a novas oportunidades no setor elétrico.
Executivos da Eneva (ENEV3) preveem um aumento significativo no uso de suas usinas termelétricas nos próximos meses. A empresa também reforçou a importância de o governo realizar um Leilão de capacidade para garantir mais recursos para o setor elétrico brasileiro. A expectativa é que as termelétricas da companhia, especialmente o complexo de Parnaíba, tenham um papel crucial no fornecimento de energia durante o segundo semestre, período de seca e de custos operacionais mais altos.
Durante uma teleconferência sobre os resultados da empresa, Marcelo Lopes, diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da Eneva, destacou que espera um “despacho bem intenso” do complexo termelétrico Parnaíba. Essa expectativa se mantém, pelo menos, até novembro, considerando os preços de energia e os custos de operação mais elevados do sistema elétrico durante a estação seca.
Além disso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já programou o despacho antecipado para as usinas termelétricas Celse e Linhares para o mês de outubro. Existe, ainda, a possibilidade de que essas usinas tenham despachos flexíveis nos meses de novembro e dezembro, segundo informações divulgadas pelo executivo da Eneva.
Lino Cançado, diretor-presidente da Eneva, enfatizou a importância de um Leilão de capacidade que está sendo estruturado pelo governo para aumentar a oferta de energia no sistema elétrico. Segundo Cançado, tanto o ONS quanto o Ministério de Minas e Energia reconhecem a necessidade urgente de adicionar capacidade ao sistema energético brasileiro, o que representa uma grande oportunidade para os negócios da Eneva.
A Eneva registrou um investimento de R$566 milhões no segundo trimestre para o desenvolvimento de novos negócios. Apesar do montante expressivo, a empresa não forneceu detalhes sobre onde esses recursos estão sendo alocados, justificando que essas informações são comercialmente sensíveis e não podem ser divulgadas no momento.
Como uma das principais empresas no mercado de gás natural no Brasil, a Eneva aguarda ansiosamente o Leilão de capacidade. A companhia busca a recontratação de algumas de suas usinas e a viabilização de novos projetos. O governo, no entanto, cancelou o leilão que estava previsto para este ano, e uma nova licitação só deve ocorrer em 2026.
Na frente de exploração, o diretor-presidente da Eneva informou que a empresa está finalizando o processo sísmico da Bacia do Paraná. A intenção é iniciar a perfuração somente em 2027, após a conclusão de todas as etapas de análise e planejamento. A Eneva segue atenta às oportunidades no setor elétrico brasileiro e se prepara para os próximos desafios.
Via Money Times