Entenda a Internet das Coisas (IoT): conceito e aplicações

Descubra o que é a Internet das Coisas e conheça suas principais aplicações no dia a dia.
10/07/2025 às 18:22 | Atualizado há 4 horas
Internet das Coisas
A Internet das Coisas transforma setores, impulsionando eficiência em todos os aspectos. (Imagem/Reprodução: Tecnoblog)

A Internet das Coisas (IoT) representa a conexão de objetos cotidianos à internet, permitindo que esses dispositivos troquem dados e se comuniquem entre si. Essa interconexão possibilita a criação de ambientes automatizados e inteligentes, nos quais os dispositivos interagem para otimizar processos e facilitar tarefas. A IoT está presente em diversas áreas, desde residências até indústrias, transformando a maneira como vivemos e trabalhamos.

A IoT funciona através de dispositivos equipados com sensores e softwares que coletam dados do ambiente. Esses dados são transmitidos para servidores na nuvem, onde são processados e analisados. Com base nessa análise, aplicativos e assistentes virtuais podem ser usados para controlar os dispositivos remotamente, permitindo aos usuários monitorar e interagir com seus ambientes de forma eficiente.

A importância da Internet das Coisas se manifesta na sua capacidade de automatizar tarefas e otimizar processos em diversos setores. Na automação residencial, por exemplo, a IoT permite o controle remoto de dispositivos, criando ambientes inteligentes e aumentando a segurança. Na agricultura, dispositivos monitoram as condições do solo e do clima, auxiliando na gestão de recursos. Nas indústrias, a IoT otimiza processos, reduz custos e melhora a qualidade dos produtos.

No setor da saúde, a Internet das Coisas possibilita o monitoramento remoto de pacientes, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças e na personalização de tratamentos. Em cidades inteligentes, a IoT contribui para a gestão de tráfego, coleta de lixo e iluminação pública, tornando os serviços urbanos mais eficientes. No transporte, a IoT permite acompanhar o desempenho de veículos, verificar condições de cargas e otimizar rotas. No varejo, a IoT personaliza a experiência do cliente e melhora a eficiência das operações.

O conceito da Internet das Coisas surgiu no final da década de 1990, com o cientista da computação Kevin Ashton. Ele propôs a conexão de objetos do cotidiano à internet através de sensores e outras tecnologias de comunicação. A ideia inicial de Ashton era utilizar chips de identificação por radiofrequência (RFID) para rastrear produtos na cadeia de suprimentos da Procter & Gamble, demonstrando o potencial da tecnologia para otimizar processos e coletar dados.

A expansão da IoT foi impulsionada pelos avanços tecnológicos no início dos anos 2000, especialmente com a redução do tamanho dos componentes eletrônicos. A diminuição dos custos e o aumento da capacidade de processamento permitiram que a Internet das Coisas chegasse aos lares, com a popularização de dispositivos inteligentes e assistentes virtuais. Apesar de todas as vantagens, existem algumas desvantagens como gerenciamento complexo, problemas de compatibilidade, preocupações com a segurança, dependência de rede e custos elevados.

Apesar dos benefícios, a Internet das Coisas também apresenta desafios. O gerenciamento de múltiplos dispositivos pode ser complexo, e a falta de padrões universais pode limitar a interoperabilidade entre diferentes dispositivos. A segurança é uma preocupação crescente, com riscos de ataques cibernéticos e vazamentos de dados. A dependência da rede é outra desvantagem, pois falhas na conexão podem afetar o desempenho dos dispositivos. Além disso, a implementação e manutenção de sistemas IoT podem envolver custos elevados.

Via Tecnoblog

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.