Maximiliano Carlomagno, figura proeminente no cenário da inovação em grandes empresas no Brasil, tem dedicado sua carreira a impulsionar o crescimento e a transformação de negócios. Com experiência em auxiliar 20 das 100 empresas mais inovadoras do país, Carlomagno compartilha sua visão sobre a adoção da inteligência artificial e as estratégias para manter a Innoscience na vanguarda da inovação.
Carlomagno, um entusiasta por resultados, inicia seus dias pedalando até o Cubo Itaú, em São Paulo, embalado por músicas que variam de Izzy Bizu a AC/DC, dependendo da intensidade que o dia exige. Apesar de se considerar reservado em novas amizades, preza por nutrir relacionamentos duradouros, dedicando tempo e atenção às pessoas importantes em sua vida.
Em entrevista, Carlomagno destaca a importância de uma abordagem estratégica e estruturada na adoção da inteligência artificial pelas grandes empresas brasileiras. Ele ressalta que, embora muitas empresas estejam experimentando com a tecnologia, é crucial que elas saiam do modo piloto e entrem em uma fase de implementação mais consistente.
A Innoscience, consultoria fundada por Carlomagno e Felipe Ost Scherer, atua como um elo entre grandes empresas e startups, fomentando a inovação aberta e o desenvolvimento de novos negócios. Carlomagno enfatiza que o modelo de _Venture Client_ da Innoscience, no qual as grandes empresas se tornam os primeiros clientes das startups, tem se mostrado eficaz para impulsionar o crescimento de ambas as partes.
Para manter a Innoscience sempre inovadora, Carlomagno busca um equilíbrio entre a renovação dos serviços oferecidos aos clientes e a transformação interna da empresa. A adoção da inteligência artificial em seus processos e a exploração de novos negócios baseados em IA são algumas das estratégias que a Innoscience tem implementado para se manter relevante no mercado.
Carlomagno reflete sobre sua trajetória no mundo da inovação, desde seus primeiros contatos com a tecnologia na escola de informática de seu pai até a liderança de projetos pioneiros na área financeira. Ele destaca que o que mais o encanta em seu trabalho é ver o resultado concreto de suas ideias e o impacto positivo que elas geram nas empresas e na sociedade.
A visão de Carlomagno sobre a adoção da IA por grandes empresas no Brasil é que elas precisam amadurecer e ter uma visão mais estruturada. O mercado precisa sair do modo piloto e entrar no modo _rollout_. As empresas precisam fazer movimentos de médio prazo e entender o que a tecnologia significa para o negócio.
Ele também comenta sobre como a Innoscience se mantém inovando por dentro enquanto ajuda outras empresas a fazer o mesmo. Ele afirma que é um desafio, mas que a empresa está sempre se reinventando e buscando novas formas de atuar no mercado.
Carlomagno também compartilha suas opiniões sobre o modelo _Venture Client_, que tem ganhado força no mercado. Ele acredita que esse modelo é resultado de um alinhamento de interesses entre as partes, onde a grande empresa precisa de tecnologia e a startup precisa de dinheiro.
Para o futuro, Carlomagno vislumbra a Innoscience navegando com destreza em um cenário em constante transformação. A prioridade é o crescimento do portfólio, mas a empresa também busca ampliar o alcance de suas soluções baseadas em tecnologia e inteligência artificial, além de explorar o potencial da IA em seus próprios processos de inovação.
Via Startups