A corretora EQI, com R$ 50 bilhões sob custódia, planeja criar uma financeira para oferecer crédito direto aos empresários entre seus clientes pessoa física. A ideia é ampliar o apoio financeiro para pequenas e médias empresas que hoje têm acesso limitado a essas opções.
A financeira da EQI terá foco em empréstimos, especialmente linhas clean como capital de giro. O pedido de licença para funcionar deve ser feito ao Banco Central no início de 2026. A empresa conta com capital próprio e apoio do BTG, que adquiriu participação em 2020.
Além disso, a EQI espera crescer 35% em 2025 e planeja, a longo prazo, se tornar um banco para captar recursos mais baratos, aprimorando o atendimento ao cliente com processos mais eficientes e treinamento especializado.
A corretora EQI, com cerca de R$ 50 bilhões sob custódia, planeja criar uma financeira para atender empresários que são seus clientes na pessoa física. O fundador e CEO Juliano Custódio explicou que muitos desses clientes têm empresas que demandam crédito, mas a corretora atualmente oferece essa opção apenas de forma limitada.
A financeira terá foco em empréstimos diretos, especialmente linhas clean, como capital de giro. Para isso, a EQI já possui capital em caixa, que inclui metade dos recursos do BTG, parceiro que adquiriu 49% da empresa por R$ 220 milhões em 2020, além de lucros acumulados. O pedido de licença junto ao Banco Central para operar a financeira está previsto para o início de 2026.
Em 2025, a EQI espera crescer 35% em volume sob custódia, chegando a R$ 700 milhões em faturamento e atingindo margem líquida em torno de 15%, o dobro de 2024. O CEO atribui a melhora à padronização dos processos e ao investimento em treinamento de assessores, combatendo a falta de controle que afeta concorrentes.
Juliano Custódio destacou que a visão da EQI não é competir com grandes assessorias financeiras globais, mas sim se inspirar na eficiência da Salesforce na gestão do atendimento ao cliente. Fundada em 2008 e parceira do BTG desde 2020, a empresa planeja, a longo prazo, se tornar um banco para captar recursos mais baratos por meio da emissão de CDBs garantidos pelo FGC.
Via Brazil Journal