A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Espírito Santo (OAB-ES), Erica Neves, questiona o processo de eleição para o Quinto Constitucional ES. Iniciado em junho de 2023, o processo culminou em dezembro com a entrega de uma lista tríplice ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). Neves considera o processo inadequado e defende uma revisão.
A formação da lista sêxtupla, etapa na qual os conselheiros votaram, gerou controvérsia. Erica Neves apontou a falta de paridade de gênero. Ela defendeu uma seleção com três homens e três mulheres mais votados, com a possibilidade de um homem substituir uma mulher caso não haja candidatas suficientes entre as mais votadas.
A lista final, definida pelos votos de advogados adimplentes com a OAB-ES, inclui doze nomes: Flávia Brandão (4.596 votos), Anderson Pedra (4.156), Sarah Merçon-Vargas (4.084), Alexandre Puppim (3.852), João Dallapiccola Sampaio (3.649), Lucia Roriz (3.560), Vinicius Pinheiro de Sant’Anna (3.542), Adriano Pedra (3.468), Carla Fregona (3.399), Erfen Ribeiro (3.218), Rosemary de Paula (3.112), e Américo Mignone (3.013).
Apesar de ter recebido mais votos na eleição, Flávia Brandão obteve a menor votação entre os conselheiros. Por outro lado, Américo Mignone, mesmo sem vencer a etapa da advocacia, recebeu 26 votos dos conselheiros e consta na lista entregue ao desembargador Samuel Meira Brasil, presidente do TJES.
O TJES ainda não analisou a parte do processo sob sua responsabilidade. Para a presidente da OAB-ES, ainda há tempo para revisões. A escolha final do desembargador pelo Quinto Constitucional ES caberá ao governador Renato Casagrande (PSB), que definirá o nome com base na lista tríplice. Há também reportagens sobre o assunto em outros veículos de comunicação, como o ES Hoje, que abordam diferentes perspectivas sobre a polêmica lista sêxtupla. Um artigo no ES Hoje intitulado “Anabela Galvão chama resultado da lista sêxtupla como “covardia”” apresenta a opinião de Anabela Galvão sobre o resultado da eleição.
Via ES Hoje