A segunda rodada do Campeonato Brasileiro Série A de 2025 gerou intensos debates e reclamações acaloradas devido às Polêmicas da arbitragem em diversos jogos. Clubes e dirigentes manifestaram forte indignação, reacendendo discussões sobre a qualidade e imparcialidade das decisões tomadas em campo. Os lances questionáveis levantaram dúvidas sobre o preparo dos árbitros e a eficácia do uso do VAR.
Apesar dos protestos, é importante lembrar que as agremiações das Séries A e B votaram pela reeleição do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Essa decisão ocorreu mesmo após a restrição de verbas para a avaliação dos árbitros em 2024. Em contrapartida, houve aumento salarial para os chefes de federações e gastos consideráveis com um grupo de pessoas sem ligação direta com a entidade durante a Copa do Mundo do Catar.
Um dos momentos mais comentados foi o pênalti marcado a favor do Palmeiras contra o Sport. O árbitro Bruno Arleu de Araújo assinalou toque de Matheus Alexandre em Raphael Veiga, decisão confirmada pelo assistente de vídeo Rodrigo Nunes de Sá, sem revisão no monitor. A penalidade gerou revolta no Sport, com o vice-presidente Guilherme Falcão classificando o lance como uma “vergonha para a arbitragem brasileira”.
Outro caso que provocou reclamações foi a expulsão de Jonathan Jesus, do Cruzeiro, na partida contra o Internacional. O árbitro Marcelo de Lima Henrique inicialmente indicou cartão amarelo, mas após análise do VAR, aplicou o vermelho por dogso (negação de uma oportunidade clara de gol). A decisão de Daiane Muniz, responsável pelo vídeo, gerou críticas do dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, que cobrou explicações da Comissão de Arbitragem da CBF.
No empate entre São Paulo e Atlético-MG, o time paulista questionou a não aplicação do segundo cartão amarelo para o zagueiro Lyanco, do Galo, por uma entrada em Ferraresi. O técnico do São Paulo, Luis Zubeldía, foi expulso por aplaudir o árbitro de forma irônica. Já na Vila Belmiro, o árbitro Alex Gomes Stefano assinalou pênalti para o Santos após toque na mão de Erick Pulga, do Bahia, mas o VAR corrigiu a decisão, mostrando que a bola havia batido no rosto do jogador.
Esses eventos trazem à tona a necessidade de aprimorar a arbitragem no futebol brasileiro, garantindo mais justiça e transparência nas decisões. As Polêmicas da arbitragem têm impacto direto no resultado dos jogos e na credibilidade do campeonato. Portanto, é crucial que a CBF invista em treinamento e avaliação dos árbitros, além de promover o uso correto e eficiente do VAR.
Via Folha Vitória
