Especialista alerta sobre riscos de expor fotos de crianças nas redes sociais

Entenda os perigos de compartilhar fotos de crianças nas redes sociais e como garantir sua proteção.
23/08/2025 às 07:21 | Atualizado há 14 horas
Proteção de crianças na internet
Entenda os riscos das redes sociais e proteja sua exposição online. (Imagem/Reprodução: G1)

Recentemente, a Câmara aprovou um projeto de lei que visa combater a ‘adultização’ de crianças nas redes sociais. A psicóloga Nay Macedo destaca os riscos da superexposição de menores, especialmente em relação à exploração digital. Muitos pais compartilham fotos com boas intenções, mas não percebem os perigos que isso pode acarretar.

A especialista explica que algoritmos das redes não diferenciam entre afeto e exploração, priorizando apenas o engajamento. Isso pode abrir portas para predadores que buscam crianças vulneráveis nas redes. Portanto, é crucial que as famílias reflitam sobre a segurança das imagens que compartilham.

Para proteger as crianças na internet, é recomendado evitar perfis abertos, compartilhar fotos apenas com contatos conhecidos e ter cautela ao postar imagens que possam indicar localização. Educar as crianças sobre seu direito à privacidade também é vital. Medidas simples podem ser adotadas para garantir um ambiente online mais seguro.
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Aprovado pela Câmara, o projeto de lei que visa combater a “adultização” de crianças nas redes sociais ganha força após a denúncia do youtuber Felca sobre a exploração digital de crianças e adolescentes. A exposição de menores nas redes representa um risco crescente, conforme apontado pela psicóloga Nay Macedo em entrevista ao podcast O Assunto. A seguir, vamos explorar os perigos e as medidas de Proteção de crianças na internet.

Segundo Nay Macedo, especialista em proteção infanto-juvenil na era digital, muitos adultos compartilham imagens de crianças com boas intenções. Contudo, os algoritmos das redes sociais não distinguem entre afeto e exploração, priorizando o engajamento e, consequentemente, expondo os menores a potenciais predadores.

A especialista destaca que conteúdos com crianças e adolescentes geram alto engajamento, aumentando a visibilidade e o alcance dessas imagens, inclusive para abusadores. Boa parte das imagens utilizadas em grupos de exploração sexual infantil são “conteúdo autogerado”, ou seja, publicadas pelos próprios usuários, incluindo familiares e responsáveis, em perfis abertos, facilitando o acesso por criminosos.

Nesse contexto, a conscientização se mostra essencial. Nay Macedo enfatiza que, mesmo com boas intenções, é crucial entender e minimizar os riscos da superexposição online. Ao postar fotos de crianças, é importante ter em mente que a segurança online não é garantida, nem mesmo em perfis privados.

Para garantir a Proteção de crianças na internet, a especialista recomenda manter perfis fechados, aceitando apenas contatos conhecidos, e evitar a publicação de fotos com uniformes escolares ou informações de localização e rotina que permitam “rastrear” os menores. Também é aconselhável não compartilhar imagens em trajes que possam tornar a criança vulnerável.

É fundamental explicar à criança, à medida que cresce, o direito de opinar sobre sua própria imagem e respeitar sua vontade de não ser exposta. Alternativas mais seguras incluem o uso de álbuns digitais fechados, mensagens diretas ou chamadas de vídeo. Adotar essas práticas contribui significativamente para a Proteção de crianças na internet.

Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei representa um marco importante no combate à “adultização” e exploração de crianças e adolescentes nas redes sociais. A crescente preocupação com a superexposição e os riscos associados demonstram a necessidade de medidas de Proteção de crianças na internet mais eficazes e de uma maior conscientização sobre os perigos que espreitam no ambiente online.

Via G1

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.