A Levi’s estratégia feminina tem se destacado no mercado, reafirmando o compromisso da empresa com políticas de diversidade e inclusão. Recentemente, a Levi Strauss & Co. rejeitou uma proposta que visava o fim de seus programas de DE&I, mostrando um forte alinhamento com esses valores. A decisão, apoiada por mais de 99% dos acionistas, espelha um movimento similar ao da Apple, que também enfrentou pressões semelhantes.
A **Levi’s estratégia feminina** não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma alavanca de crescimento. A CEO da marca, Michelle Gass, tem liderado essa transformação, buscando aumentar a participação feminina entre os consumidores da Levi’s. A meta é que o segmento feminino represente 50% do público e gere US$ 2 bilhões em vendas até o final de 2025.
Para alcançar esse objetivo, a Levi’s tem expandido seu portfólio, incluindo blusas, jaquetas e acessórios, além dos tradicionais jeans masculinos. A empresa também está testando lojas menores focadas no vestuário feminino, o que já resultou em um aumento de 11% nesse segmento, com crescimento expressivo nas vendas de calças e blusas.
A colaboração com Beyoncé, iniciada em 2024, é um dos pilares da **Levi’s estratégia feminina**. A parceria surgiu de forma inusitada, após o lançamento da música “Levii’s Jeans” pela cantora. A Levi’s respondeu rapidamente, adicionando um “i” extra ao seu nome nas redes sociais em homenagem a Beyoncé, o que abriu caminho para uma colaboração formal.
A campanha global “REIIMAGINE” é o resultado dessa parceria, totalmente voltada para o público feminino. A relação entre Beyoncé e Levi’s não é nova: a cantora já usava jeans da marca em apresentações com o Destiny’s Child e optou por shorts Levi’s em sua apresentação no Coachella.
A aposta no segmento feminino é uma retomada estratégica da Levi’s, que enfrentou desafios para se adaptar às novas tendências de moda e aos cortes de jeans preferidos pelos consumidores mais jovens em meados de 2010. A empresa busca unir tradição e inovação para se manter relevante em um mercado em constante transformação.
Michelle Gass destacou que, embora as mulheres representem entre 60% e 70% dos consumidores globais de vestuário, elas são apenas um terço dos clientes da Levi’s. Essa discrepância representa tanto um desafio quanto uma oportunidade estratégica para a marca. A autenticidade e a representatividade são elementos essenciais para conectar a Levi’s a novos segmentos de mercado e consumidores.
A Levi’s tem demonstrado que a capacidade de crescimento está ligada à forma como a empresa aborda questões de representatividade. A rejeição à proposta anti-DE&I e a parceria com Beyoncé são exemplos de como a **Levi’s estratégia feminina** é um pilar central para o futuro da marca.
Via Exame