Os estudantes brasileiros enfrentam um novo cenário ao tentar estudar fora dos EUA. Desde 2025, as políticas de imigração do governo Trump mudaram drasticamente, gerando incertezas. Uma das principais mudanças é a pausa nas entrevistas para vistos de estudante, que começou em maio de 2025. Isso impacta milhões de candidatos ao redor do mundo, tornando o sonho americano cada vez mais distante.
Além disso, a administração também intensificou o monitoramento das redes sociais, criando questões sobre quais conteúdos podem afetar a concessão de vistos. Embora o Brasil não esteja na lista de países afetados pelas proibições totais de vistos, incidentes como a detenção do estudante Marcelo Gomes, de 18 anos, demonstram que a situação é preocupante. Isso levanta ainda mais dúvidas e desafios para aqueles que desejam ingressar em universidades nos Estados Unidos.
A atual situação levou muitos brasileiros a explorar alternativas além do mercado educacional americano. Em 2024, mais de 110 mil estudantes brasileiros estavam inscritos em instituições de ensino no exterior. Argentina, Portugal e Austrália se destacam como destinos viáveis, mas o foco agora está em alternativas que oferecem educação de qualidade a custos mais acessíveis. O Study Group surge como uma ponte para essas novas oportunidades educacionais.
Fundada em 1994, a empresa evoluiu a partir do British Study Group e, sob a liderança de Ian Crichton a partir de 2022, oferece programas preparatórios e de formação em países como o Reino Unido e a China. Esses programas têm como objetivo ajudar os alunos a se adaptarem ao ambiente acadêmico e cultural diferente, aumentando suas chances de sucesso.
Crichton defende que o Brasil deve repensar sua dependência dos Estados Unidos em termos de educação superior. Durante visitas ao Brasil, ele enfatizou que outras nações, como o Reino Unido e a China, não apenas oferecem uma educação de qualidade, mas também abrem portas para oportunidades globais mais amplas. Esses países têm se mostrado cada vez mais atraentes para estudantes brasileiros, que agora buscam experiências acadêmicas diversificadas.
A China, com sua crescente influência econômica e acadêmica, torna-se uma opção que não pode ser ignorada. Os cursos oferecidos lá têm custo significativamente menor do que os de instituições nos Estados Unidos ou no Reino Unido, tornando-se uma excelente alternativa. O Study Group está expandindo seus programas de intercâmbio e cursos preparatórios na China, o que pode facilitar a experiência dos estudantes que buscam alternativas para o visto americano.
Com as dificuldades atuais para estudar fora dos EUA, é crucial que o Brasil amplie seus horizontes educacionais. O cenário global se torna cada vez mais diversificado e é vital que os estudantes brasileiros se adaptem a essa nova realidade. Assim, eles estarão mais bem preparados para enfrentar o futuro, seja na educação, nas oportunidades de trabalho ou nas vivências pessoais.
Via Exame