Um novo estudo publicado na revista Science reforça que o Nanotyrannus e o T. rex são espécies diferentes. A pesquisa analisou um osso hioide, indicando que o Nanotyrannus já era praticamente adulto.
O estudo liderado por Christopher Griffin mostra que o Nanotyrannus coexistiu com o T. rex, vivendo no mesmo ecossistema. Essa descoberta confirma a existência do Nanotyrannus como um dinossauro carnívoro distinto.
As diferenças físicas entre os dois são claras: o Nanotyrannus era menor e mais ágil, com dentes em forma de lâmina e focinho longo. O T. rex, por sua vez, era mais robusto, com cabeça maior e braços menores.
Um novo estudo publicado na revista Science reforça que o Nanotyrannus coexistiu com T. rex, reafirmando que se tratam de espécies distintas. A pesquisa analisou um osso hioide, encontrado em Montana nos Estados Unidos em 1942, que pertenceu ao primeiro fóssil identificado do Nanotyrannus. O exame revelou sinais de crescimento que indicam que o exemplar teria entre 15 e 18 anos, ou seja, já era praticamente adulto.
Christopher Griffin, paleontólogo da Universidade de Princeton e autor principal do estudo, afirmou que essas descobertas apoiam a existência do Nanotyrannus como um dinossauro carnívoro separado do Tyrannosaurus rex. Pesquisas anteriores, incluindo uma publicada em outubro na revista Nature, também defenderam essa distinção analisando outros fósseis da mesma região.
O Nanotyrannus era menor e mais ágil, com cerca de cinco metros de comprimento e um peso aproximado de 700 quilos, características que contrastam com o T. rex, que atingia mais de 12 metros e era mais robusto. Entre as diferenças anatômicas estão o focinho longo e dentes em forma de lâmina no Nanotyrannus, além de braços mais desenvolvidos, enquanto o T. rex tinha cabeça maior e braços reduzidos.
Essas conclusões indicam que os dois predadores compartilham o mesmo ecossistema, com o Nanotyrannus coexistiu com T. rex juvenil, provavelmente competindo por espaço e recursos. Segundo os pesquisadores, a competição entre esses predadores no oeste da América do Norte torna o cenário pré-histórico mais complexo que anteriormente pensado.
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