Pesquisa global destaca que o modelo tradicional de back office deve desaparecer em bancos e instituições financeiras até 2027. No Brasil, 64% dos executivos concordam com essa transformação, mas apenas 21% realizam mudanças profundas.
Apesar dos desafios, como integração de sistemas antigos e resistência cultural, o setor planeja grandes investimentos em digitalização para aumentar eficiência e reduzir riscos. A inteligência artificial começa a ser adotada, embora 27% das equipes se sintam preparadas para sua implementação.
A requalificação dos profissionais é essencial para essa transição, focando em tecnologia e análise de dados. A adaptação ao novo modelo é vista como vital para a competitividade futura no mercado financeiro brasileiro.
A transformação digital do setor financeiro avança com a perspectiva do fim do back office tradicional até 2027, segundo estudo global da HFS Research. No Brasil, 64% dos executivos de bancos, seguradoras e instituições financeiras acreditam na extinção desse modelo. No entanto, apenas 21% das empresas brasileiras são consideradas “radical transformers”, dedicando-se a mudanças profundas nas operações.
O levantamento, encomendado pela Iron Mountain, destaca que o avanço da digitalização enfrenta desafios. Embora 61% concordem que não digitalizar compromete a competitividade, somente 19% pretendem realizar uma transformação em larga escala no próximo ano. Apesar disso, 31% planejam investir mais de US$ 50 milhões em back office digital nos próximos dois anos, superando a média mundial.
Os objetivos principais desses investimentos incluem eficiência, conformidade regulatória e redução de riscos. Entre os obstáculos citados estão a integração de sistemas legados (39%), complexidade regulatória (60%) e resistência cultural (34%). A inteligência artificial ganha espaço, mas só 27% das instituições brasileiras veem sua equipe preparada para lidar com a tecnologia.
A requalificação dos profissionais é uma prioridade, focando em análise de dados, gestão de tecnologia e compliance. Executivos também apontam impactos importantes, como a transição de tarefas transacionais para funções mais estratégicas e a necessidade de realocar ou reduzir equipes.
Segundo a diretora da Iron Mountain Brasil, Ana Carla Martins Netto, quem não se adaptar ao back office digital até 2027 poderá enfrentar dificuldades no mercado. A empresa oferece soluções para acelerar a digitalização e preparar dados para a era da IA.
Via TI Inside