Um estudo da Iporanga Ventures destacou o impacto das stablecoins atreladas ao real no mercado. Em 2024, essas moedas movimentaram cerca de R$ 5,06 bilhões. A pesquisa revela que 10% do mercado utilizando essas stablecoins pode gerar US$ 6,6 bilhões anualmente.
Atualmente, há R$ 23 milhões em circulação, indicando um grande potencial de crescimento. As stablecoins oferecem transações mais rápidas e econômicas, além de se integrarem bem com o sistema Pix. Essa combinação pode transformar o cenário financeiro brasileiro.
Apesar do crescente interesse, as stablecoins enfrentam desafios como a fragmentação entre blockchains e baixa liquidez. A regulamentação é necessária para garantir segurança e confiança. Um projeto de lei em discussão pode trazer previsibilidade ao mercado, impulsionando o uso das stablecoins.
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Um estudo recente da Iporanga Ventures revelou o impacto significativo das stablecoins atreladas ao real no mercado brasileiro. Em 2024, essas moedas digitais movimentaram cerca de US$ 920 milhões, o que equivale a R$ 5,06 bilhões. A pesquisa aponta que, se apenas 10% do mercado utilizasse essas stablecoins, a economia anual poderia alcançar US$ 6,6 bilhões, facilitando transações superiores a US$ 132 bilhões.
Atualmente, cerca de R$ 23 milhões em stablecoins estão em circulação no Brasil, demonstrando um potencial de crescimento e impacto econômico considerável. A popularização dessas moedas digitais pode transformar o cenário financeiro nacional.
As stablecoins atreladas ao real oferecem diversas vantagens para o mercado local, incluindo transações mais rápidas e com custos reduzidos. A atividade on-chain localizada e a integração facilitada com sistemas como o Pix são outros atrativos importantes. Segundo o estudo, o Pix revolucionou as transações domésticas e criou a infraestrutura ideal para a movimentação de ativos dentro e fora do blockchain.
O Brasil, com seu sistema financeiro desenvolvido e maduro, apresenta uma oportunidade única para a expansão dessas moedas digitais. A integração com o Pix é um diferencial que pode impulsionar ainda mais o uso das stablecoins no país.
Embora a maioria das stablecoins no mercado global esteja atrelada ao dólar, como o USDC e o USDT, que somam mais de US$ 250 bilhões em capitalização, as stablecoins atreladas ao real vêm ganhando espaço no cenário nacional. Em 2024, as stablecoins processaram mais de US$ 13 trilhões em transações, mostrando a relevância desse mercado.
Inicialmente, as stablecoins atreladas ao real atraíram investidores que buscam proteção de capital e a possibilidade de dolarização. Atualmente, elas são utilizadas em transações B2B2C e B2B, com destaque no setor de pagamentos tradicional. Essa diversificação de uso demonstra o potencial das stablecoins em diferentes setores da economia.
Apesar do crescente interesse, as stablecoins atreladas ao real enfrentam desafios como a fragmentação entre diferentes blockchains e a falta de integração entre comerciantes. A baixa liquidez também limita o uso em transações de grande valor. Superar esses obstáculos é fundamental para a consolidação das stablecoins no mercado brasileiro.
A transparência é outra questão importante. Embora a maioria dos custodiantes no Brasil siga padrões razoáveis, alguns apresentam deficiências. A regulamentação e a supervisão adequadas são necessárias para garantir a segurança e a confiança no uso das stablecoins.
O Drex, a moeda digital brasileira em desenvolvimento pelo Banco Central, não é uma stablecoin. Diferente das stablecoins atreladas ao real, o Drex será emitido e regulamentado pelo BC, enquanto as stablecoins são emitidas por iniciativa privada e estão sujeitas às dinâmicas do mercado. Atualmente, as stablecoins não são regulamentadas pelo BC, mas há um projeto de lei em discussão.
Em dezembro de 2024, o Banco Central realizou uma consulta pública para avaliar a necessidade de incorporar as stablecoins ao marco legal dos criptoativos. O objetivo é evitar conflitos legais e trazer maior previsibilidade ao segmento. A regulamentação pode impulsionar o crescimento e a adoção das stablecoins atreladas ao real.
Via Forbes Brasil
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