Ética no Uso da Inteligência Artificial na Medicina: Desafios e Cuidados

Entenda as questões éticas no uso da inteligência artificial na medicina e seu impacto na qualidade do atendimento.
16/11/2025 às 06:02 | Atualizado há 1 dia
               
Inteligência artificial na saúde
Dados robustos e bom treinamento são essenciais para o sucesso da IA. (Imagem/Reprodução: G1)

A inteligência artificial se tornou essencial na saúde, destacando-se no FISweek 2025 como tema de inovação e discussão. O foco está em como usar essa tecnologia de forma ética para decisões clínicas, deixando de lado o debate sobre se será implementada. Especialistas alertam sobre a necessidade de limites e responsabilidade no uso da IA.

Há preocupações com a telemedicina e o uso inadequado da IA que podem comprometer a qualidade do atendimento. É fundamental validar os algoritmos com dados confiáveis para garantir precisão. Também é necessária a capacitação dos médicos para interagir corretamente com a tecnologia e formular as perguntas certas.

Além do atendimento, a IA pode otimizar a gestão em saúde, como filtrar exames em pronto-socorro para agilizar o trabalho dos especialistas. O uso ético e responsável da inteligência artificial pode transformar positivamente a prestação de serviços médicos, desde que acompanhado da qualidade nos algoritmos e da formação dos profissionais.
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A Inteligência artificial na saúde emergiu como um tema central, especialmente no FISweek 2025, um evento dedicado a inovações e tendências no setor. O foco se intensificou sobre as questões éticas e a aplicação da IA em decisões cruciais na área clínica. Especialistas convergem na ideia de que a discussão não é mais “se” a IA será utilizada, mas “quando” e “como” sua implementação ocorrerá, levantando debates importantes sobre seus limites e responsabilidades.

Charles Souleyman, da Rede Total Care (Grupo Amil), alerta sobre o uso inadequado da telemedicina, que, focada apenas na redução de custos, pode resultar em consultas de baixa qualidade e solicitação excessiva de exames, distorcendo o processo de atendimento. A preocupação central é como garantir que a Inteligência artificial na saúde auxilie de forma eficaz nas decisões clínicas, sem comprometer a qualidade e a ética.

Carlos Sacomani, especialista em telemedicina pela USP, enfatiza a importância da validação e robustez dos algoritmos utilizados na Inteligência artificial na saúde. Ele destaca que os dados precisam ser confiáveis e o treinamento dos algoritmos deve ser consistente para evitar a apresentação de produtos com capacidades superestimadas. A qualidade dos algoritmos é crucial para garantir a precisão e a eficácia das aplicações de IA na área da saúde.

A formação dos profissionais de saúde para lidar com a tecnologia é outro ponto crítico. Souleyman ressalta a necessidade de preparar os médicos para formular as perguntas corretas à IA, uma capacitação que ainda não está presente nos currículos das faculdades de medicina. Ele detalha que a Inteligência artificial na saúde pode sugerir abordagens compassivas, listar dúvidas não respondidas e recomendar exames complementares, otimizando a assistência ao paciente.

A gestão na saúde também pode ser significativamente aprimorada com a Inteligência artificial na saúde. Em um pronto-socorro, por exemplo, a IA pode filtrar exames de raio-X de pulmão, encaminhando para radiologistas apenas os casos suspeitos, o que otimiza o tempo dos especialistas e reduz custos. Essa aplicação demonstra o potencial da IA para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde.

A ética no uso da Inteligência artificial na saúde é um tema central, exigindo atenção à qualidade dos algoritmos e à formação dos profissionais. A IA tem o potencial de transformar a gestão e o atendimento na saúde, desde que utilizada de forma responsável e eficiente.

Via G1

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.