O governo dos EUA está prestes a divulgar os resultados de uma investigação de segurança nacional focada nas importações de chips. A expectativa é que o anúncio aconteça em breve, conforme indicado pelo secretário de Comércio, Howard Lutnick. Paralelamente, o ex-presidente Donald Trump sinalizou a possibilidade de aumento nas tarifas, o que pode impactar o mercado global de semicondutores.
A investigação em andamento parece ser um ponto crucial nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia. Segundo Lutnick, a busca por um acordo comercial mais amplo por parte da UE está diretamente ligada à tentativa de resolver as questões levantadas pela investigação sobre as importações de chips. Empresas, inclusive de Taiwan, podem investir na produção de semicondutores nos EUA para evitar as possíveis tarifas.
O ex-presidente Trump mencionou que diversas empresas estão considerando investir na fabricação de semicondutores em solo americano. Essa medida seria uma forma de evitar o impacto de novas tarifas que poderiam ser impostas. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, aparentemente conseguiu mitigar as tarifas pendentes sobre chips de forma eficaz.
Um novo acordo comercial foi anunciado, estabelecendo tarifas gerais de 15% sobre as importações da UE que entram nos Estados Unidos. Este acordo também abrange o setor automotivo, que enfrenta tarifas ainda maiores, de 25%, sob uma ação tarifária setorial separada. Em abril, o governo Trump já havia expressado preocupação sobre a dependência excessiva de importações de chips e produtos farmacêuticos, classificando-a como uma possível ameaça à segurança nacional.
Essa investigação, realizada sob a Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio de 1962, pode abrir caminho para a implementação de novas tarifas sobre as importações de chips e produtos farmacêuticos. O desfecho dessa análise e as possíveis medidas que serão adotadas pelo governo dos EUA são aguardados com grande expectativa pelo setor de tecnologia e pelas relações comerciais internacionais.
Via InfoMoney