EUA focam em sanções econômicas contra Venezuela enquanto Brasil pede diálogo na ONU

EUA priorizam sanções econômicas contra Venezuela; Brasil defende diálogo e critica ações militares na ONU.
24/12/2025 às 17:41 | Atualizado há 3 horas
               
EUA focam forças militares em quarentena contra a Venezuela, diz fonte oficial. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Os Estados Unidos estão concentrando suas ações militares na imposição de uma quarentena econômica contra a Venezuela, buscando pressionar o governo de Nicolás Maduro por meio de sanções. A intenção é usar meios econômicos para alcançar objetivos políticos, diminuindo a ênfase em ações militares diretas.

Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador do Brasil, Sergio Danese, repudiou as ações militares dos EUA contra a Venezuela, destacando que violam a Carta da ONU e pedindo o fim imediato dessas medidas. Ele defende que o conflito seja resolvido por vias políticas e jurídicas, ressaltando a disposição do presidente Lula para mediar o diálogo entre os países.

Danese enfatizou a importância da região na manutenção do direito internacional e boas relações entre vizinhos, alertando para os riscos de um conflito que poderia afetar a América Latina e o mundo. O cerco econômico e militar dos EUA continua, mas o Brasil aposta na diplomacia para evitar escaladas na crise.

A Casa Branca orientou as forças militares dos Estados Unidos a focarem quase que exclusivamente na aplicação da quarentena contra a Venezuela. Segundo um funcionário americano ouvido pela Reuters, o objetivo inicial é usar sanções econômicas para pressionar o país. Embora existam opções militares, a prioridade é exercer pressão econômica para atingir metas políticas.

Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador do Brasil, Sergio Danese, criticou as ações militares dos Estados Unidos contra a Venezuela. Segundo ele, essas atitudes configuram uma violação da Carta da ONU e devem cessar imediatamente. Danese defendeu o uso de meios políticos e jurídicos para resolver o conflito.

O representante brasileiro reforçou o convite aos dois países para um diálogo aberto, conduzido com boa-fé e sem coerção. Ele também destacou que o presidente Lula está disposto a intermediar um acordo entre EUA e Venezuela, apoiando qualquer esforço do secretário-geral da ONU nessa direção.

Para Danese, a América do Sul quer permanecer uma região que respeita o direito internacional e mantém boas relações entre vizinhos. Evitar um conflito na região é importante não só para os países da América Latina, mas para toda a comunidade global, já que uma guerra na área poderia ter efeitos em escala mundial.

Os Estados Unidos, sob ordens do ex-presidente Trump, mantêm um cerco militar à Venezuela, buscando a saída do presidente Nicolás Maduro, acusado de liderar um cartel narco-terrorista. Trump vem ameaçando uma invasão há semanas.

Via Money Times

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