Em uma ação militar no Caribe, os EUA atacaram um barco da Venezuela, resultando na morte de 11 pessoas. A operação foi confirmada pelo ex-presidente Donald Trump, que publicou um vídeo do ataque em suas redes sociais. O barco foi considerado suspeito de transportar narcóticos.
Trump classificou a tripulação do barco como integrantes da gangue Tren de Aragua, reconhecida como grupo terrorista pelos EUA. Segundo ele, a ação marca uma intensificação da presença militar americana na região em resposta ao tráfico de drogas. Os detalhes sobre a operação, incluindo a quantidade de drogas a bordo, não foram divulgados pelo Pentágono.
Com o aumento da tensão entre os EUA e a Venezuela, o ataque acende um debate sobre as ações militares na luta contra o tráfico de drogas. Especialistas alertam que a resposta militar pode exacerbar a situação na região e provocar reações por parte do governo venezuelano.
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Em uma operação recente no sul do Caribe, as Forças Armadas dos EUA realizaram um Ataque a barco da Venezuela que resultou em 11 mortes. A ação, que teve como alvo uma embarcação suspeita de transportar narcóticos ilegais, foi confirmada pelo ex-presidente Donald Trump, marcando a primeira operação conhecida desde o envio de navios de guerra à região.
Segundo declarações de Trump, o ataque foi direcionado a um barco carregado de drogas proveniente da Venezuela. Ele também compartilhou um vídeo na plataforma Truth Social, mostrando o que seriam imagens aéreas de uma lancha explodindo no mar.
Trump informou que a tripulação do barco foi identificada como membros da gangue venezuelana Tren de Aragua, designada como grupo terrorista pelos EUA em fevereiro. Ele reiterou as alegações de que o grupo é controlado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusações negadas por Caracas.
O Pentágono não divulgou detalhes sobre o ataque, incluindo o tipo e a quantidade de drogas a bordo, ou como a operação foi conduzida. A decisão de destruir o navio em vez de apreendê-lo é considerada incomum, relembrando ações contra grupos militantes como a Al Qaeda.
Os Estados Unidos reforçaram sua presença naval no sul do Caribe com o objetivo de combater os cartéis de drogas, cumprindo promessas anteriores. A operação recente representa a primeira ação militar desse tipo na região.
Sete navios de guerra dos EUA, juntamente com um submarino de ataque nuclear, foram mobilizados para a área, totalizando mais de 4.500 marinheiros e fuzileiros navais. A presença naval inclui navios como o USS San Antonio, USS Iwo Jima e USS Fort Lauderdale, equipados com helicópteros e mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Ainda segundo autoridades norte-americanas, aeronaves espiãs P-8 também estão sendo utilizadas para coletar informações na região, sobrevoando águas internacionais. O Secretário de Estado, Marco Rubio, indicou que as drogas apreendidas provavelmente tinham como destino Trinidad ou outros países do Caribe.
A crescente tensão entre os EUA e a Venezuela tem gerado preocupações em Caracas, especialmente após o aumento da recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, acusado de envolvimento com tráfico de drogas e grupos criminosos. Autoridades venezuelanas afirmam que o Tren de Aragua foi desmantelado após uma invasão de prisão em 2023.
Via Money Times
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