Nos últimos dez anos, os tênis de corrida passaram por mudanças significativas. Inicialmente, os modelos minimalistas deram lugar a designs que priorizam conforto e velocidade. Essa evolução é resultado de inovações das marcas, que buscam novas tecnologias para melhorar o desempenho e reduzir lesões.
Desde a popularização do livro Born to Run, em 2009, muitos corredores adotaram calçados para correr descalços. No entanto, essa tendência causou lesões em muitos praticantes. Por isso, surgiu a recomendação de tênis com entressolas grossas, como os modelos da marca Hoka, que oferecem alto acolchoamento e conforto, ganhando rapidamente aceitação no mercado.
O surgimento dos “supertênis” revolucionou ainda mais a corrida. Com espumas espessas e placas de fibra de carbono, esses calçados permitem uma melhora no retorno de energia. A primeira versão, lançada pela Nike em 2016, possibilitou que atletas corram mais rápido. Com a busca pela personalização, o futuro promete tênis feitos sob medida para reduzir lesões e otimizar a performance.
Os tênis de corrida passaram por uma transformação radical na última década, evoluindo de modelos minimalistas para designs robustos que priorizam o conforto e a velocidade dos corredores. As empresas de calçados esportivos continuam a inovar, buscando novas tecnologias para melhorar o desempenho e prevenir lesões.
O mercado de tênis de corrida experimentou uma mudança notável a partir de 2009, impulsionada pelo livro Born to Run, que popularizou a ideia de correr descalço ou com calçados que simulassem essa experiência. No entanto, essa tendência resultou em lesões para muitos corredores, como fascite plantar e tendinite.
Diante desse cenário, podólogos começaram a recomendar tênis com entressolas grossas e acolchoadas, como os da marca Hoka, que inicialmente causaram estranheza, mas logo se tornaram populares. Esses modelos prometiam conforto e desempenho superiores, com foco em alta capacidade de amortecimento.
A ascensão dos tênis Hoka coincidiu com o surgimento dos “supertênis”, que combinam espumas espessas com placas de fibra de carbono para otimizar o retorno de energia ao corredor. A Nike lançou seu supertênis em 2016, durante as Olimpíadas do Rio, com placas curvas de fibra de carbono e espuma robusta.
Essa inovação permitiu que os atletas corressem mais rápido com o mesmo esforço, diminuindo significativamente os tempos de maratona. O sucesso da Nike incentivou outras marcas a desenvolverem seus próprios supertênis, dando início a uma competição constante.
Em 2020, a World Athletics, órgão regulador de eventos de corrida, estabeleceu um limite de 40 milímetros para a altura das solas em competições de rua. Apesar dos benefícios de desempenho, esses calçados também apresentam desvantagens.
O uso de tênis de corrida com plataformas elevadas pode comprometer a estabilidade e transferir o estresse dos pés e tornozelos para os joelhos e quadris. Além disso, o amortecimento excessivo pode levar os corredores a não prestarem atenção suficiente ao impacto, aumentando o risco de lesões.
A escolha adequada do tênis de corrida, considerando a forma de correr de cada indivíduo, pode contribuir para a prevenção de lesões. A Avelo, empresa de Miami, desenvolveu tênis com sensores nas palmilhas que monitoram dados como ritmo, comprimento da passada e rotação do pé.
Essas informações são enviadas para um aplicativo via Bluetooth, fornecendo insights sobre o impacto e a resiliência do corredor, auxiliando na tomada de decisões sobre treinamento e recuperação. A primeira remessa de pré-vendas da Avelo está prevista para dezembro nos EUA.
Apesar dessas inovações, a fórmula das espumas utilizadas nos supertênis continua sendo uma área de grande potencial. Marcas como Brooks, New Balance, Hoka e Nike investem em aprimorar a composição, espessura e formato das espumas para maximizar o conforto e o desempenho.
O futuro dos tênis de corrida pode estar na personalização, com calçados feitos sob medida para cada corredor, levando em conta suas características individuais e estilo de corrida. Essa abordagem poderia otimizar o desempenho e reduzir o risco de lesões.
Via InvestNews