O mercado de startups no Brasil adota a contratação de Executivos sob demanda. Essa estratégia permite que as empresas tenham acesso a profissionais experientes sem os custos de contratações permanentes. O modelo já é comum em países desenvolvidos e agora se fortalece no Brasil.
Um caso ilustrativo é o da Food to Save, que contratou um CFO on demand para otimizar a área financeira e prepará-la para investimentos. Em menos de um ano, esse executivo colaborou na organização dos indicadores e na criação de um modelo financeiro robusto, contribuindo para a captação de recursos.
A Chiefs.Group tem se destacado ao conectar startups e executivos, oferecendo contratos flexíveis. A demanda por este modelo cresce, especialmente durante transformações estratégicas. Antes visto como exceção, o uso de Executivos sob demanda pode se tornar parte integrante da estratégia das startups.
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O mercado de startups no Brasil está se adaptando a uma nova tendência: a contratação de Executivos sob demanda. Essa estratégia permite que empresas em fase de crescimento acessem expertise de alto nível de forma flexível, sem os custos de uma contratação permanente. Essa abordagem já é comum em outros países, e agora ganha força no cenário nacional.
Um exemplo prático é o da Food to Save, que atua no combate ao desperdício de alimentos. Para fortalecer sua área financeira e se preparar para uma rodada de investimentos, a empresa optou por contratar um CFO on demand. Em apenas nove meses, esse executivo ajudou a organizar indicadores, revisar contratos e criar um modelo financeiro sólido, contribuindo para a captação de R$ 14 milhões.
Profissionais como Wilson Lima, com vasta experiência em recursos humanos em empresas como MetLife e Dafiti, têm adotado esse modelo. Após anos em cargos de liderança, Lima escolheu trabalhar em projetos específicos, conciliando a carreira com a formação acadêmica. Em um projeto com a Grafeno, ele auxiliou em cultura organizacional, remuneração e recrutamento. Para ele, atuar sob demanda permite uma adaptação maior às necessidades de cada empresa.
A Chiefs.Group é uma das empresas que busca consolidar a Open Talent Economy no Brasil. Ela conecta executivos a startups, oferecendo contratos parciais, interinos, mentorias e projetos específicos. Segundo Cris Mendes, fundadora e CEO da Chiefs.Group, a maior demanda por Executivos sob demanda surge em momentos de dificuldade ou transformação estratégica, especialmente nas áreas de finanças, crescimento e recursos humanos.
Em 2025, a Chiefs.Group firmou uma parceria com a Heidrick & Struggles, empresa global de recrutamento executivo, para expandir o modelo na América Latina. Essa parceria demonstra a crescente relevância dos Executivos sob demanda no mercado.
Investidores também estão de olho nessa solução. Ana Carolina Vianna de Rezende, da Astella Investimentos, afirma que três empresas do seu portfólio já utilizaram Executivos sob demanda. Em um dos casos, um CTO sob demanda estruturou a área de produto, enquanto CFOs temporários auxiliaram em finanças. Para a investidora, a presença de líderes seniores em momentos críticos acelera resultados e cria bases sólidas para o crescimento.
A tendência levanta discussões sobre sustentabilidade e o futuro do mercado de trabalho executivo. Wilson Lima acredita que a atuação de um chief sob demanda é eficaz, pois ele participa ativamente da implementação de soluções, indo além de relatórios. Investidores acreditam que essa prática se tornará comum, à medida que as empresas buscam estrutura sem perder agilidade. A aquisição de competências por meio de contratos temporários pode se tornar parte da estratégia de inovação das startups.
Atualmente, a Chiefs.Group conta com mais de três mil executivos, sendo 1,3 mil em posições seniores, com experiência em empresas como Google, Disney e Santander. Várias empresas já testam o formato, aumentando a presença de lideranças temporárias no mercado. Ao oferecer acesso a experiência em momentos-chave, o modelo surge como alternativa para organizações que precisam avançar em estrutura e planejamento sem custos fixos. Para investidores e gestores, a questão não é se, mas quando a contratação de Executivos sob demanda fará parte do planejamento estratégico.
Via Startupi
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