O Federal Reserve (Fed) cortou juros, influenciando mercados globais e gerando otimismo no Brasil. A decisão possibilita novas oportunidades para investidores, especialmente com o Ibovespa em alta.
O economista Luciano Costa acredita que a bolsa pode continuar a subir até meados de 2026. Esse crescimento deve ser impulsionado por cortes de juros e um ambiente econômico favorável. Costa visualiza, nesse cenário, o Ibovespa alcançando 170 mil pontos.
Entretanto, o cenário eleitoral traz incertezas que podem impactar o mercado. Costa destaca que a previsão do resultado das eleições presidenciais é complexa, devido a disputas acirradas. O governo atual pode buscar estratégias para atrair o eleitorado, enquanto a oposição procura se firmar.
O corte de juros nos EUA pelo Federal Reserve (Fed) reverberou globalmente, impulsionando o otimismo nos mercados emergentes, como o Brasil. Essa decisão estratégica do Fed abre espaço para investidores explorarem novas oportunidades, com o Ibovespa no radar.
O economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa, em entrevista ao Giro do Mercado, compartilhou uma perspectiva interessante. Ele acredita que a bolsa brasileira pode sustentar sua trajetória ascendente até meados do próximo ano.
Costa visualiza dois momentos distintos para a bolsa. O primeiro, estendendo-se até o meio de 2026, seria impulsionado por fatores macroeconômicos favoráveis, como o corte de juros nos EUA e a possível redução das taxas no Brasil.
Segundo o especialista, esse cenário pode levar o Ibovespa a alcançar a marca de 170 mil pontos. No entanto, o segundo momento traz um elemento de cautela: as eleições. A incerteza política pode influenciar o desempenho do mercado.
A redução das taxas de juros injeta liquidez no mercado, atraindo capital para o Brasil. Costa antecipa uma mudança nas preferências dos investidores, com empresas focadas no mercado interno ganhando destaque em relação às commodities.
Empresas do setor de construção, mais sensíveis às taxas de juros domésticas, podem apresentar um desempenho superior. A expectativa é que o Brasil inicie um ciclo de redução de juros no início do próximo ano.
A questão eleitoral paira como um fator de incerteza. Costa ressalta a dificuldade de prever o resultado das eleições presidenciais, lembrando a disputa acirrada na última eleição.
Lula, com sua força política e o controle da máquina pública, pode implementar medidas para atrair o eleitorado. A oposição, por outro lado, ainda busca um nome forte e aguarda o apoio de Bolsonaro.
O programa Giro do Mercado também abordou o desempenho dos mercados globais e outros temas relevantes para o mundo corporativo. Para acompanhar a análise completa, você pode acessar o canal do Money Times no YouTube.
Via Money Times