O mercado financeiro aguarda ansiosamente a divulgação da prévia do IPCA-15 de setembro, importante indicador que poderá afetar as decisões econômicas. A expectativa é que o índice mostre uma alta de 0,51%, refletindo um cenário de pressão inflacionária causado, principalmente, pelo aumento das tarifas de energia elétrica.
A alta dos preços da energia impacta diretamente o poder de compra do consumidor. Essa situação, porém, poderá ser atenuada pela queda prevista nos preços de alimentos essenciais, como arroz e feijão, oferecendo um alívio momentâneo aos lares brasileiros.
Além do IPCA-15, o Relatório de Política Monetária também será abordado em uma coletiva com Gabriel Galípolo e Diogo Guillen. O mercado, que viu uma leve alta no Ibovespa, agora observa as oscilações nos mercados internacionais e as implicações para o Banco Central.
O mercado financeiro está de olho na divulgação da prévia da IPCA-15 de setembro, um indicador crucial para entender a trajetória da inflação no Brasil. A expectativa é que o índice apresente uma alta de 0,51%, revertendo o cenário de deflação observado em agosto. Essa mudança é impulsionada, principalmente, pelo aumento das tarifas de energia elétrica.
A alta das tarifas de energia elétrica é um dos principais fatores que influenciam essa projeção, impactando diretamente o bolso do consumidor. Essa pressão inflacionária, no entanto, é parcialmente compensada pela esperada queda nos preços dos alimentos no domicílio, como arroz, feijão e produtos in natura.
O mercado também está atento ao Relatório de Política Monetária, um documento que norteia as ações do Comitê de Política Monetária (Copom). Gabriel Galípolo e Diogo Guillen realizarão uma coletiva de imprensa para detalhar os pontos do relatório, oferecendo mais clareza sobre as perspectivas econômicas.
No cenário do mercado, o Ibovespa registrou uma leve alta de 0,05% no último pregão, atingindo 146.491,75 pontos. Em Nova York, o iShares MSCI Brazil (EWZ), principal ETF brasileiro, apresentou um aumento de 0,68% no pré-mercado, cotado a US$ 31,26. O dólar, por sua vez, fechou o dia anterior com uma valorização de 0,91%, cotado a R$ 5,3274.
No cenário internacional, os mercados asiáticos exibiram um bom desempenho, impulsionados pelos setores de Inteligência Artificial e chips. Na Europa, as principais bolsas operam em baixa, enquanto os futuros nos Estados Unidos seguem a mesma tendência. O petróleo também acompanha esse movimento de queda, com o barril do tipo Brent cotado a US$ 69 e o WTI a US$ 64.
No universo das criptomoedas, o bitcoin (BTC) é negociado a US$ 111.782,37, apresentando uma leve baixa de 0,95%. O ethereum (ETH) também recua, com uma queda de 3,47%, cotado a US$ 4.035,62. A agenda do dia inclui a divulgação de indicadores econômicos importantes, tanto no Brasil quanto no exterior.
Os investidores e analistas acompanharão de perto os dados do IPCA-15 de setembro, buscando sinais sobre a consistência da recuperação inflacionária e seus possíveis impactos nas decisões de política monetária. A coletiva de imprensa de Gabriel Galípolo e Diogo Guillen também será um momento importante para obter mais informações sobre as perspectivas do Banco Central.
Via Money Times