A semana econômica promete ser intensa com a divulgação dos dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. No Brasil, o IPCA será publicado na quarta-feira, enquanto nos EUA, o CPI será revelado no dia seguinte. Investidores e formuladores de políticas monetárias estão atentos a esses indicadores cruciais, que poderão influenciar decisões futuras na área econômica.
As expectativas são de uma deflação de 0,15% no Brasil, a primeira desde agosto de 2024. Nos EUA, a atenção se volta para a possibilidade de um corte de juros, afetando investimentos e ações de mercado. O relatório de payroll recente indicou um resfriamento no mercado de trabalho, reforçando esse panorama de cortes de juros por parte do Federal Reserve.
No último pregão, o Ibovespa subiu 1,17%, atingindo novas máximas históricas. Contudo, não manteve o nível dos 143 mil pontos. No mercado internacional, o petróleo apresentou alta e as ações chinesas mostraram leve crescimento. Esse cenário global também deve influenciar diretamente os mercados financeiros e as decisões de investimentos.
A semana no cenário econômico global será marcada pela divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil, indicadores cruciais para investidores e formuladores de política monetária. No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será divulgado na quarta-feira, enquanto nos EUA, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) será revelado no dia seguinte.
A expectativa para o Brasil é de que os preços registrem a primeira deflação desde agosto de 2024, com o Relatório Focus projetando uma queda de 0,15% para o mês de agosto. Nos Estados Unidos, os dados serão atentamente monitorados em meio às expectativas de um possível corte de juros ainda este mês, influenciando diretamente as estratégias de investimento e as decisões do Federal Reserve (Fomc).
O relatório de payroll de agosto, que apresentou números mais fracos do que o esperado pela segunda vez consecutiva, sinalizou um mercado de trabalho menos aquecido e reforçou a expectativa de um corte de juros na próxima reunião do Fomc. Segundo Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, o foco central é determinar a magnitude desse corte, sendo o próximo dado de inflação um fator decisivo para calibrar o ajuste inicial.
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) apresentou um avanço de 1,17%, atingindo 142.640,14 pontos, renovando as máximas históricas, embora não tenha conseguido sustentar o patamar dos 143 mil pontos em seu melhor momento. Paralelamente, o iShares MSCI Brazil (EWZ), principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, registrou uma queda de 0,20% no pre-market, cotado a US$ 29,57.
O dólar à vista (USBRL), por sua vez, encerrou a sessão com uma queda de 0,61%, cotado a R$ 5,4139. No cenário internacional, as ações chinesas fecharam em leve alta, impulsionadas pelos ganhos no setor de produtos básicos de consumo, que compensaram as perdas em ações de inteligência artificial.
O crescimento das exportações da China desacelerou para o nível mais baixo em seis meses em agosto, com um aumento de 4,4% em relação ao ano anterior, enquanto as importações cresceram 1,3%. Na Europa, os principais índices operam em alta, e nos Estados Unidos, os futuros também sobem.
O petróleo também apresentou alta, com o tipo Brent cotado a US$ 66 por barril e o WTI valendo US$ 63. No mercado de criptomoedas, o bitcoin (BTC) é negociado a US$ 112,094.08, com alta de 0,89%, e o ethereum (ETH) avança 0.72%, cotado a US$ 4,332.05.
A divulgação dos dados de Inflação nos Estados Unidos e no Brasil será determinante para as próximas decisões de política monetária e para o desempenho dos mercados financeiros globais, com investidores e analistas atentos aos sinais de deflação no Brasil e às possíveis implicações de um corte de juros nos EUA.
Via Money Times