Explosão de nave da SpaceX colocou em risco três aviões nos EUA, aponta jornal

Explosão da nave Starship da SpaceX em janeiro próximo ao Caribe colocou três aviões em risco, segundo o Wall Street Journal.
22/12/2025 às 08:43 | Atualizado há 2 dias
               
Explosão da Starship quase atingiu 3 aviões com 450 pessoas, segundo documentos da FAA. (Imagem/Reprodução: G1)

Em janeiro de 2024, a nave Starship da SpaceX explodiu perto do Caribe, colocando em risco três aviões comerciais que transportavam cerca de 450 pessoas. O incidente ocorreu próximo a San Juan, nos EUA, e envolveu voos das companhias JetBlue, Iberia Airlines e um jato executivo. A nave, que não era tripulada, perdeu contato pouco depois do lançamento.

Durante a operação, os pilotos enfrentaram uma emergência de combustível e tiveram que decidir entre cruzar uma zona de exclusão aérea com possíveis fragmentos da explosão ou correr risco de ficar sem combustível. Apesar do perigo, os aviões conseguiram pousar em segurança após cerca de 50 minutos de risco.

Após o episódio, a FAA iniciou uma avaliação dos riscos de detritos espaciais, mas suspendeu os estudos em agosto, gerando surpresas nas autoridades. A SpaceX e as companhias aéreas envolvidas contestaram algumas informações e afirmaram que as aeronaves evitaram áreas de risco confirmadas.

Em janeiro deste ano, a explosão da nave Starship da SpaceX colocou em risco três aviões na região do Caribe, próxima a San Juan, conforme revela o Wall Street Journal com base em documentos da FAA, agência de aviação dos EUA. Os voos da JetBlue, Iberia Airlines e um jato executivo transportavam cerca de 450 pessoas.

Durante a missão do dia 16 de janeiro, a Starship perdeu contato pouco depois das 19h30 (horário de Brasília). A SpaceX informou que houve uma desmontagem não programada relacionada aos motores e que investiga a causa. A nave não era tripulada.

Os pilotos da Iberia e do jato executivo declararam emergências de combustível e cruzaram a zona temporária de exclusão, uma área restrita do espaço aéreo para garantir a segurança durante lançamentos. Quando alertados sobre detritos, tiveram que escolher entre risco de fragmentos no caminho ou a falta de combustível.

Os destroços da nave ficaram em chamas sobre o Caribe por cerca de 50 minutos, mas as três aeronaves conseguiram pousar em segurança. Depois do incidente, a FAA criou um painel para avaliar riscos de detritos espaciais, mas suspendeu a análise em agosto, o que surpreendeu autoridades.

A SpaceX negou a precisão das informações divulgadas. JetBlue afirma que seus voos evitaram áreas com detritos, e a Iberia diz que seu avião passou pela região somente após a queda dos fragmentos, sem risco comprovado.

Via g1

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