A Loccus, empresa de Cotia (SP) conhecida por fornecer materiais para testes PCR, expande sua atuação com um novo ecossistema de inovação. Seu objetivo é apoiar Investimento em startups de saúde e do agronegócio. A iniciativa inclui um Corporate Venture Capital (CVC) e um Corporate Venture Building (CVB), gerenciados pela MOA Ventures. Esta plataforma auxilia empresas a incorporar inovação em suas operações.
A Loccus passou a atuar na área da saúde durante a pandemia. Identificou a oportunidade de usar suas plataformas de extração de material genético, antes aplicadas no agronegócio, para auxiliar laboratórios de diagnóstico de Covid-19. Atualmente, oferece testes para coronavírus, Zika, Chikungunya e Dengue. O programa de investimento em startups de saúde da Loccus está dividido em duas vertentes: Bios e Nanos.
Bios concentra-se em startups que desenvolvem bioinsumos para o agro e soluções para diagnóstico molecular. Abrange os setores de Agronegócio, Saúde Humana e Animal. Nanos, por sua vez, busca startups com foco em nano/biotecnologia e diagnósticos para esses mesmos setores. Marcos Buson, sócio-fundador da MOA Ventures, explicou em entrevista que o programa busca empresas em estágio inicial (early stage).
Os modelos de negócio podem ser B2B, B2C ou B2B2C. A seleção prioriza tecnologias entre a fase de validação e ensaios com protótipo (TRL 5 a 7). As startups devem estar envolvidas em projetos-piloto ou já possuir seus primeiros clientes. Buson destacou que não há limite para o número de startups apoiadas, desde que apresentem inovação disruptiva. O investimento e o apoio são personalizados para cada startup. A Loccus, com sua experiência em PCR e extração de material genético, busca fomentar a inovação nos setores de saúde e agronegócio. O programa, coordenado pela MOA Ventures, oferece uma oportunidade para startups em estágio inicial. A empresa reforça seu compromisso com o avanço tecnológico nesses segmentos.
Via Startups
