Família Agnelli rejeita proposta da Tether para compra da Juventus

Familia Agnelli descarta venda da Juventus para Tether, mantendo controle do clube italiano.
13/12/2025 às 18:01 | Atualizado há 8 horas
               
Oferta de 2,66€ por ação avalia Juventus em cerca de 1 bilhão de euros pela Exor. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A família Agnelli anunciou a rejeição da proposta da Tether para aquisição da Juventus. O CEO da Exor, John Elkann, reforçou que o clube permanece fora de negociação e está sob controle familiar desde 1923.

A Tether, empresa de criptoativos com sede em El Salvador, ofereceu cerca de 1 bilhão de euros por participação majoritária, mais um aporte adicional para o clube. A oferta foi recusada pelo conselho da Exor, que confirmou a intenção de manter o controle da equipe.

Apesar dos desafios financeiros da Juventus nos últimos anos, a família Agnelli mantém sua ligação com o time e não planeja vender a participação, destacando o compromisso histórico com a equipe de Turim.

A família Agnelli descartou qualquer possibilidade de vender a Juventus para a Tether ou outras empresas. John Elkann, CEO da holding familiar Exor, declarou que o clube permanece fora de negociação, reforçando o compromisso histórico com a equipe, que está sob controle da família desde 1923.

A Tether, companhia de criptoativos com sede em El Salvador, comandada pelo italiano Paolo Ardoino, já detém mais de 10% das ações da Juventus desde este ano. Na sexta-feira, o grupo apresentou uma proposta formal para adquirir a participação majoritária da Exor no clube, avaliada em cerca de 1 bilhão de euros, oferecendo 2,66 euros por ação, um valor 21% superior ao fechamento recente do papel.

A oferta envolveria também um aporte adicional de 1 bilhão de euros para apoiar o clube. Contudo, o conselho da Exor rejeitou a proposta unanimemente, apontando que não há intenção de vender o controle da Juventus.

Nos últimos anos, a Juventus tem enfrentado desafios financeiros, sem apresentar lucro líquido anual há quase uma década, e suas ações tiveram queda significativa em 2025. A Tether busca usar a presença no clube para ganhar visibilidade na Europa, especialmente diante do controle regulatório crescente sobre suas atividades.

A Exor tem simplificado seu portfólio, vendendo outras participações, mas mantém o controle da Juventus, reforçando a ligação da família Agnelli com o time de Turim.

Via InfoMoney

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