O atacante do Flamengo, Bruno Henrique indiciado pela Polícia Federal por suspeita de estelionato e fraude em competições esportivas. A investigação apura a manipulação de resultados de jogos de futebol para beneficiar apostadores. O jogador é suspeito de ter forçado um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, válida pelo Brasileirão de 2023.
Bruno Henrique indiciado com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que pune quem frauda ou contribui para fraudar o resultado de competições esportivas. A pena para este crime varia de dois a seis anos de reclusão. Além disso, ele também responde por estelionato, com pena de um a cinco anos de prisão.
Além do jogador, seu irmão Wander, a esposa de Wander, Ludmylla Araújo Lima, uma prima de Bruno Henrique, Poliana Ester Nunes Cardoso, e seis amigos do irmão também foram indiciados. Todos tinham conhecimento de que Bruno Henrique forçaria um cartão amarelo na partida contra o Santos, em 1º de novembro de 2023, pelo Brasileirão.
No lance em questão, já nos acréscimos da partida, Bruno Henrique cometeu uma falta em Soteldo, que estava segurando a bola no ataque. O árbitro Rafael Klein não hesitou em aplicar o cartão amarelo ao atacante. As investigações da Polícia Federal detalham os valores das apostas realizadas pelos familiares de Bruno Henrique indiciado.
Wander, irmão do jogador, apostou R$ 380,86 e recebeu R$ 1.180,67. Ludmylla, cunhada de Bruno Henrique, fez duas apostas em casas diferentes: uma de R$ 380,86, com retorno de R$ 1.180,67; e outra de R$ 500,00, com retorno de R$ 1.425,00. Poliana, prima do atleta, apostou R$ 380,86 e recebeu R$ 1.180,67.
O caso de Bruno Henrique indiciado levanta questões sobre a integridade no futebol e a influência de apostas esportivas. As autoridades seguem investigando para determinar o alcance do esquema e a possível participação de outros envolvidos. A confirmação do indiciamento aguarda os trâmites legais.
Via Folha Vitória