Em 1987, a cidade de Londrina foi palco de um evento que entrou para a história real do filme “Assalto à Brasileira”. Sete homens armados invadiram a maior agência bancária da cidade, em um contexto de severa crise econômica que assolava o país. O que tornou esse caso ainda mais peculiar foi o apoio da população aos criminosos, transformando o evento em um símbolo de resistência contra o sistema financeiro da época.
O assalto, meticulosamente planejado, ocorreu em um momento de grande instabilidade econômica no Brasil. A população, já sobrecarregada com as dificuldades financeiras, via nos bancos um dos principais símbolos de um sistema opressor.
A ação dos criminosos em Londrina rapidamente se espalhou, ganhando a simpatia de muitos que se sentiam prejudicados pela crise. Esse apoio popular foi um dos fatores que motivaram a produção do filme “Assalto à Brasileira”, que busca retratar os eventos daquele ano e a complexa relação entre os assaltantes e a comunidade.
A história real do filme, que se desenrola em meio ao caos econômico, expõe as contradições e tensões sociais da época. A produção cinematográfica busca trazer à tona os motivos que levaram a população a apoiar os criminosos, mostrando um lado pouco explorado desse evento.
“Assalto à Brasileira” não é apenas um filme sobre um assalto a banco; é uma reflexão sobre a desigualdade social, a injustiça e a busca por justiça em um país marcado por crises. A produção busca humanizar os personagens, mostrando suas motivações e o contexto em que estavam inseridos.
O filme, ao retratar a história real do filme, convida o público a refletir sobre as causas e consequências da crise econômica da década de 1980, e como ela influenciou a vida de milhares de brasileiros. A obra cinematográfica é uma oportunidade de revisitar o passado e entender melhor o presente.
O caso do assalto ao banco em Londrina, que inspirou “Assalto à Brasileira”, permanece na memória como um exemplo de como a crise econômica pode levar a população a questionar o sistema e apoiar ações extremas.