O senador Flávio Bolsonaro confirmou que sua candidatura à Presidência da República é irreversível, descartando desistências ligadas a negociações. A declaração ocorreu após especulações sobre uma possível desistência ligada a anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Ele reforçou que não haverá duas candidaturas bolsonaristas simultâneas em 2026, estando alinhado com Tarcísio de Freitas, e que a única condição para recuar seria a reversão da inelegibilidade do pai, Jair Bolsonaro, o que considera improvável.
Flávio busca alianças com partidos como PP, União Brasil e Republicanos para fortalecer sua campanha, movimentando o cenário político das próximas eleições presidenciais.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que sua candidatura à presidência da República é irreversível, desmentindo a possibilidade de desistência por negociação. A declaração ocorreu um dia após ele mencionar que poderia abrir mão da candidatura por um “preço”, relacionado à anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, inclusive seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso e inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.
Flávio foi anunciado como o nome escolhido por Bolsonaro para representar o bolsonarismo nas eleições de 2026. Essa decisão impactou os mercados financeiros, com aumento significativo das taxas de juros e do dólar, além de queda no Ibovespa. Os investidores enxergam o senador como um concorrente que pode dificultar a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Sobre essa disputa, o senador reafirmou que não haverá duas candidaturas bolsonaristas simultâneas, apontando que ele e Tarcísio estarão unidos na campanha. Ele também destacou que a única razão para desistir seria a reversão da inelegibilidade do pai, cenário que confirmou ser improvável.
Flávio Bolsonaro ainda pretende buscar alianças com partidos como PP, União Brasil e Republicanos para fortalecer sua campanha. O cenário político em torno da candidatura do senador segue movimentando debates sobre estratégias e apoios para as eleições presidenciais de 2026.
Via Money Times